Após a demissão do técnico Jesualdo Ferreira, o treino do Santos desta quarta-feira foi comandado por Pablo Fernandez, contratado neste ano para ser técnico da equipe sub-20. Ele comandou a atividade ao lado de Rodrigo Casarin, treinador do time sub-17, e a intensidade da atividade foi elogiada por jogadores e funcionários.
Pablo Fernandez começou a carreira de treinador nas categorias de base do Primeira Camisa, time montado pelo pentacampeão Roque Júnior em São José dos Campos, em 2009. Em 2011, ele foi contratado pelo Red Bull Brasil para comandar a categoria sub-15 e chegou na semifinal do Campeonato Paulista logo em sua primeira competição.
No Red Bull Brasil, curiosamente comandado pelo grupo que comprou o Bragantino, adversário do Santos na estreia no Brasileirão, Pablo Fernandez passou pelo Sub-17 e Sub-20. Nos sete anos de clube, ele teve a chance de fazer intercâmbios na Europa com os profissionais de Red Bull Salzburg, campeão austríaco, e RB Leipzig, terceiro colocado na Bundesliga na Alemanha.
Neste período, Pablo Fernandez também teve a chance de trabalhar com três jogadores do atual elenco santista. Ele foi técnico do atacante Lucas Venuto e fazia parte do corpo técnico do clube nas passagens do zagueiro Luan Peres e do volante Alison, em 2017.
Torço pra que dê muito certo, mais se não pagar o que deve aos jogadores, fica difícil.
E foi mandado embora do Bahia, depois de 2 anos no comando da equipe sub 20 do time baiano. A torcida do Bahia considerou o trabalho dele pífio e parece que não conseguiu garimpar nenhum destaque no tempo em que esteve por lá. Essa estória de curso na Europa não serve para nada. O Dorival Jr fez curso na Europa. O Jair Ventura idem. Além do mais, o que importa para a base é ter a capacidade de garimpar e lapidar talentos. Não adianta o cara querer implementar altas táticas com um bando de perébas. Precisa ter olho clínico para projetar um jogador no futuro. Não adianta conquistar títulos na base com esquemas pragmáticos e não conseguir aproveitar ninguém. Esse é o grande erro da base. Técnicos que só estão pensando em utilizar a base como trampolim para chegar ao time profissional. Segundo dizem, cada categoria tem sua especificidade, pois os atletas estão em desenvolvimento físico e técnico, de modo que um bom técnico de uma categoria pode não se dar bem em outra. Além disso, as mudanças constantes impedem que haja um treinador com expertise em uma dada categoria. Os caras estão sempre de passagem.