O presidente do Santos, José Carlos Peres, esteve no CT Rei Pelé nesta quinta-feira para uma reunião com o técnico Cuca, o executivo de futebol, Renato, e o gerente administrativo, Sérgio Dimas. O objetivo do encontro era melhorar a relação entre o dirigente e o treinador e tratar do planejamento do clube para o futuro.
Nesta sexta-feira, o técnico deu entrevista coletiva e evitou falar muito sobre a próxima temporada. Cuca já cogitou deixar o cargo após o Campeonato Brasileiro, mas até a sua comissão técnica deseja a permanência.
“Mais do que tudo planificamos 2018. Não podemos pensar em 2019 sem saber o que disputaremos. Está sendo pensado o futuro, mas o mais importante é o presente. É buscar a vaga na Libertadores, não adianta falar de trazer fulano e esquecer nosso momento. Planificamos mais do que tudo o término desse ano”, disse o treinador.
Sobre a próxima temporada, o treinador destacou apenas a importância de pensar na manutenção do elenco antes mesmo de pensar na contratação de reforços.
“Mais importante de quantos jogadores você vai trazer é importante a permanência de jogadores. É tão ou mais importante que tudo. Não adianta falar em trazer fulano, beltrano, ciclano e esquecer o nosso momento, que são seis decisões que nós temos”, afirmou.
Os dois maiores problemas para o ano que vem são o lateral-esquerdo Dodô e o atacante Gabigol, emprestados até o final da temporada. O defensor tem mais chances de permanecer, já que o Peixe tem o direito de exercer a compra do jogador com valor fixado em 1,5 milhões de euros, cerca de 6,4 milhões de reais. No entanto, as conversas ainda não foram iniciadas com o atleta pelo acerto salarial. Dodô recebe mais de 600 mil reais na Itália e teria de se adaptar à realidade brasileira.
Já o caso do atacante Gabigol é mais improvável. O Menino da Vila teve de fazer um esforço grande para voltar ao Santos no início do ano e a Inter de Milão, da Itália, não pretende renovar o empréstimo sem que seja compensada por isso. Os italianos querem cerca de 22 milhões de reais para emprestar o jogador por mais um ano, conta baseada nos 100 milhões de reais pagos ao Peixe para contratar Gabigol divididos pelos cinco anos de contrato. O Santos deve tentar renovar o empréstimo, mas não terá condições de arcar com quantia parecida.
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