O Conselho Deliberativo (CD) do Santos se reúne nesta quinta-feira para discutir, entre outros assuntos, o processo de impeachment de José Carlos Peres. Depois do afastamento inicial, Peres teve a chance de se defender perante o órgão, que poderá decidir por prosseguir ou não com o processo.
Peres foi afastado da presidência do Santos no final de setembro, dando lugar ao seu vice, Orlando Rollo. Para o afastamento definitivo, o processo de impeachment ainda precisa passar pela assembleia de sócios, que precisa ser 60 dias depois do afastamento inical. Se o Conselho decidir por seguir o processo, uma assembleia deve ser marcada para o dia 21 de novembro.
Entre as principais irregularidades apontadas no relatório do Conselho Fiscal, que deu início a esse processo de impeachment de Peres, está a utilização do cartão corporativo para fins pessoais. O documento apontou R$ 28.761,65 em gastos pessoais do cartola sem reembolso ao clube.
O pagamento de comissão para intermediários nas negociações de atletas também foi outro ponto que chamou à atenção. A transação que levou Bruno Henrique ao Flamengo ganhou destaque e o Comitê de Gestão não apresentou os documentos solicitados pela CIS na investigação.
Outros pontos apontados no parecer foram: gastos maiores do que os aprovado em orçamento; contratação de pessoas para cargos não previstos no organograma; aumento na folha de pagamento; processos judicializados; atrasos nas atas das reuniões do CG; não recolhimento de impostos; descumprimento de prazos estatutários; e não pagamento de compromissos.
E essa estória de que o Peres, já afastado, deu uma carta para um desconhecido negociar o Marinho com os árabes? Se estava afastado, como pôde dar a autorização?