O julgamento em segunda instância de Robinho aconteceu nesta quinta-feira e a Corte de Apelação de Milão confirmou a condenação do atacante e de seu Ricardo Falco pelo crime de violência sexual de grupo, além de referendar a pena de nove anos de prisão.
Nesta instância foram analisados os recursos apresentados pela defesa dos réus. A defesa de Robinho vai recorrer à corte de Cassação, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Robinho está no Brasil e foi representado pelos seus advogados.
Robinho foi condenado na Itália em primeira instância, em 2017, a nove anos de prisão por envolvimento em um caso de violência sexual a uma jovem albanesa, então com 22 anos, na época em que jogava pelo Milan, em 2013.
O Santos acertou o retorno do jogador ainda em outubro, mas pela repercussão do caso entre patrocinadores, o clube que decidiu suspender o contrato de Robinho. Orlando Rollo, presidente em exercício do Peixe, afirmou que se o atleta fosse declarado inocente ele poderia voltar ao clube.
O presidente Rollo colocou a sua adoração pelo seu ídolo Ribinho acima da imagem da instituição Santos FC. O problema era exclusivo do Robinho e o Rollo trouxe para dentro da Vila, inclusive peitando patrocinador que não quis ver sua marca associada ao jogador condenado por estupro coletivo. Ao contratar o Robinho sem a anuência dos patrocinadores o Santos FC mostrou que não teve nenhuma preocupação com os reflexos negativos nas imagens das empresas colaboradoras. Uma simples análise do caso pelo departamento jurídico seria suficiente para saber que o caso era tóxico e iria contaminar a imagem do clube. O Santos FC ainda teve a chance de conter o estrago, caso rompesse o contrato de imediato, mas equivocadamente, apenas suspendeu o compromisso. O argumento é que não havia o trânsito em julgado, de modo que o acusado gozava da presunção de inocência. Resta saber o que o Santos zfV vai fazer agora, porque ainda não houve o trânsito em julgado, pois os defensores di Robinho dizem que vão recorrer à corte de cassação, o STF da Itália. O Sabtos FC vai continuar apostando na presunção de inocência?