Rollo e Bolsonaro se encontraram na segunda-feira (Crédito: Reprodução)

Faltando pouco mais de uma semana para o primeiro jogo decisivo da semifinal da Copa Libertadores da América contra o Boca Juniors, três jogadores do Santos (João Paulo, Lucas Lourenço e Marinho) e o presidente Orlando Rollo estiveram num evento beneficente, com a participação do presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira.

As imagens do evento geraram polêmica entre os torcedores, porque os santistas foram vistos nas fotos sem máscara, descumprindo o protocolo de saúde contra o Covid-19.

Nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa, Rollo explicou a situação.

“Questão bem delicada. Muita mentira, muito boato. Realmente, eu estava com o presidente Bolsonaro. Excelente oportunidade de conversar sobre o CT Rei Pelé. Isso, ninguém está falando. Ele assegurou que teria a intenção de, juntamente com sua equipe de governo, que o Santos consiga o terreno. Estávamos na iminência de perder esse local. Reunião foi muito importante”, disse Rollo, que completou:

“Eu não usei máscara, não usei mesmo, até para facilitar a comunicação. Eu já contraí Covid, Badures também, o próprio presidente também. Atleta João Paulo já contraiu Covid. Não era um evento do Santos. Apenas cedemos o espaço, para que o ex-jogador Narciso fizesse o evento, que arrecadou mais de 5 toneladas de alimentos para comunidades carentes. Jogador na hora de folga vai para evento que quiser. Existe orientação para que todos se preservem, lógico que existe”.

Além de João Paulo, Lucas Lourenço e Marinho foram vistos em imagens na Vila Belmiro durante o evento. Rollo fez questão de sair em defesa dos atletas, especialmente do atacante.

“Sobre Marinho, maior mentira. Ele cumpriu as normas sanitárias. Nem no vestiário ele quis descer, estava no camarote vendo os amigos jogarem. Único momento em que desceu foi porque o presidente Bolsonaro queria conhecer. Pegaram um vídeo, que ele fez sozinho e para facilitar a comunicação tirou a máscara. Acho perigoso lançarem às vésperas da Libertadores informações inverídicas para criar tumulto”.