Ângelo estreou como profissional com 15 anos (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O domingo foi de muita reflexão para o técnico Cuca, que encerrou sua terceira passagem pelo Santos. Na sua entrevista coletiva de despedida, o treinador foi questionado sobre o seu maior feito na temporada. Ele não teve dúvidas em apontar as chances para a garotada, citando um em especial.

“Foram diversos. Lançar meninos como Ângelo no Maracanã. Esse menino vai ser baita jogador, pode escrever. Tem 16 anos, quem é pai sabe. É um adolescente. Com 18, 19 ou 20 anos, vai ser um fenômeno. Balieiro, Sandry, Ivonei, Marcos Leonardo, Kaio Jorge, vou esquecer nomes de alguns. Foi o mais marcante pra mim, mais até do que os próprios jogos”, afirmou o técnico.

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Atacante de origem, Ângelo era visto pelo treinador como um jogador mais centralizado, o meia que o Santos tanto procura. Cuca lamentou não ter tido tempo de trabalhar essa ideia.

“Eu queria poder trabalhar o Ângelo como meia, não como lado de campo. Tem 1 x 1 fantástico, mas se acontecer isso como meia ou segundo atacante, era o que precisávamos hoje. Buscamos em diversas oportunidades com outros meninos. Queria poder trabalhar ele nessa situação e faltou tempo. É versátil, joga na direita e esquerda e pode ser meia ou segundo atacante vindo de trás. Tem tudo para ser um grande jogador”, analisou.

Já sem Cuca, o Santos encerra sua participação no Campeonato Brasileiro na próxima quinta-feira, quando vai até Salvador, visitar o Bahia, na Arena Fonte Nova.