O Santos voltou a vencer o Cianorte, desta vez por 1 a 0, e conquistou pela primeira vez na temporada uma trinca de vitórias consecutivas. O Peixe pode agora até pedir música no Fantástico – que música você pediria, torcedor?
Não foi um grande jogo. O Santos teve poucas chances de gol no primeiro tempo, e foi premiado pela boa partida defensiva com um golaço de Marcos Guilherme, jogador que tem se mostrado um acerto da diretoria santista no mercado da bola.
O Santos hoje é um time em que já consegue traduzir em campo as ideias do seu treinador, mas ainda peca em alguns fatores. Um deles é a intensidade. Os jogadores parecem com movimentos travados em campo (principalmente Marinho, que não está 100% pós-lesão).
Outros dois problemas estão interligados: o time toma muitas decisões erradas no ataque (Pirani foi o maior exemplo em campo na tarde desta terça-feira). O Santos ainda finaliza mal no gol. Ou chuta mal ou aciona o jogador errado no terço final do ataque, o que compromete a conclusão.
A notícia boa é que são erros naturais de um processo de mudança de cultura – sei que a gente perde a noção do tempo, mas não faz nem um mês do primeiro jogo de Fernando Diniz no comando do Santos.
Outro ponto a se chamar atenção é que no segundo tempo o Cianorte teve pelo menos duas boas chances de empatar. O que, dada a discrepância de qualidade dos dois times, é um problema que precisa ser corrigido.
Avançar na Copa do Brasil é importante (também pela receita que isso gera). Avançar com duas vitórias é melhor ainda. Que isto ajude a dar a confiança necessária para conquistar bons resultados neste início de trabalho.
Destaques:
Positivo – Luiz Felipe: Mais uma partida segura. Aparentemente, Fernando Diniz apostou ao dar confiança ao jogador.
Negativo – Pirani: Muitas decisões erradas no ataque que impediram o Santos de vencer por um placar mais confortável
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