Leandro Damião era um dos motivos da dívida com a Doyen (Crédito: Reprodução)

No último sábado, o Santos anunciou um acordo com a Doyen para o pagamento da dívida de cera de 8 milhões de euros pela contratação de Leandro Damião e outros jogadores.  Contraída em dezembro de 2013, a dívida passou os últimos sete anos sem resolução e só foi possível graças a operação “casada” com a venda do zagueiro Luan Peres ao Olympique de Marseille, da França.

Pivô de um dos maiores problemas financeiros do clube na década, Leandro Damião está brilhando no Kawasaki, do Japão. Ele já foi campeão japonês, da Taça do Japão, da Taça da Liga do Japão e já conquistou duas vezes a Supercopa japonesa. No clube, são 105 jogos com 46 gols marcados e 24 assistências.

Leandro Damião é o atual vice-artilheiro da J-League, com 12 gols, e o maior assistente da competição, com 8 passes para gol. No Santos, o jogador foi um fracasso. Contratação mais cara da história do clube (R$ 42 milhões), o jogador fez 44 jogos e 11 gols com a camisa do Peixe.

Além do valor de compra, Leandro Damião tinha salários na casa dos R$ 700 mil mensais. Nas últimas temporadas antes de se transferir ao Japão, mesmo jogando em outros clubes (Betis, Cruzeiro, Flamengo e Internacional), o atacante custava ao Santos cerca de R$ 350 mil mensais, já que o clube pagava metade dos vencimentos. O vínculo de Leandro Damião com o Santos terminou em dezembro de 2018.