Marcos Leonardo terminou a temporada como titular (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O Santos ainda enfrenta a novela da renovação de contrato com atacante Marcos Leonardo. Destaque no final desta temporada, o Menino da Vila tem vínculo com o Peixe até 22 de outubro de 2022. As negociações para estender o acordo se arrastam há alguns meses.

Com a possibilidade de assinar um pré-contrato com outro clube a partir de abril, o time da Vila tenta se ‘defender’. Segundo Edu Dracena, em entrevista para Tribuna, nada foi descartado caso não aconteça uma renovação contratual até o começo do próximo ano.

“Tudo pode acontecer. Não descarto nada. O meu pensamento é que o Santos vem com situações de perder jogadores há muito tempo, e temos que dar um basta. O que é dar um basta? O Santos pode até perder jogadores, mas isso até um certo momento. E um jogador vai ter que ser sacrificado para mostrar que as coisas aqui mudaram. Temos que estancar essa sangria. Alguém vai precisar ser o exemplo”, disse o executivo de futebol.

Edu Dracena citou outras novelas envolvendo jogadores do Santos que subiram para o profissional, se destacaram, mas não tinha contrato longos com o clube. Para não perdê-los de graça, o Peixe se viu ‘obrigado’ a fazer negócio e não ficar de mãos vazias.

“Nosso pensamento é: o Santos não será mais refém de nenhum jogador. O Santos não foi refém do Pelé, que foi o maior de todos os tempos. Ele parou e nós estamos aqui. Além disso, nenhum jogador vai usar mais o clube. Conversando com o presidente e toda a diretoria, definimos que jogadores com 16 e 17 anos sem contrato longo não vai mais estrear no profissional. Independentemente da qualidade. Isso só vai ocorrer depois de ter firmado um contrato longo. Nós não vamos mais ficar nessa situação, que é idêntica às do Yuri Alberto e do Kaio Jorge”, afirmou.

“Queremos o jogador com a cabeça no clube. Não vai ter mais essa de usar o clube e no fim do contrato pegar as coisas e ir embora. Estamos mostrando o nosso planejamento e plano de carreira para esses atletas, mas queremos que permaneçam aqui. Eles precisam maturar aqui antes de pensar em Europa”, completou.