O Santos tem mais de 110 anos de história, dezenas de títulos, mas apenas 11 técnicos foram campeões no comando do clube (Bilu, Lula, Antoninho Fernandes, Pepe, Chico Formiga, Castilho, Wanderlei Luxemburgo, Emerson Leão, Dorival Jr, Muricy Ramalho e Marcelo Fernandes).
Neste século, exceção feita ao título paulista de Marcelo Fernandes em 2015, o Santos só foi campeão com treinadores de “costas quentes”: Luxa, Leão, Muricy, Dorival. Desde o último título, em 2016, apenas dois treinadores “com nome” fizeram trabalhos relevantes no clube: Jorge Sampaoli, vice-campeão brasileiro em 2019, e Cuca, vice-campeão da Copa Libertadores em 2020.
É a maior prova de que o Santos não tem um projeto esportivo, uma engrenagem em que a troca de uma peça importante (o treinador) não tem muito efeito sobre o resultado final.
Após a saída de Cuca, em fevereiro de 2021, o Santos já teve quatro treinadores, sendo dois estrangeiros (Ariel Holan e Fabián Bustos) e dois brasileiros (Fernando Diniz e Fábio Carille). Além das nacionalidades, são quatro estilos diferentes: o “moderno” de Holan, o “revolucionário” de Diniz, o “retranqueiro” de Carille e o “reativo” de Bustos.
Por motivos diferentes, os três primeiros não terminaram o contrato e o quarto caminha para ter o mesmo destino. O aproveitamento de todos eles no comando da equipe é muito parecido.
Baseado nesse histórico, o presidente Andres Rueda tem dois caminhos para escolher um: criar, de fato, um projeto esportivo onde o técnico é apenas uma parte importante de uma engrenagem maior, que funciona direito, ou “terceirizar” todo o departamento de futebol para um treinador “de nome” e deixar toda a responsabilidade nas mãos dele.
É preciso tomar uma decisão e não ficar no meio do caminho. Como dizia o Luxa, um dos técnicos citados acima, “se na sua casa tem dois banheiros e você fica na dúvida, vai fazer xixi nas calças”.
O Santos tem feito “xixi nas calças” desde a saída do Cuca.
Vendeu um projeto esportivo para o Ariel Holan, mas ele chegou aqui, viu que não tinha nada disso, ficou abandonado por um departamento de futebol inexistente (lembrem-se que não inscreveram Madson no Paulistão, mandaram time titular contra o Novorizontino fora e reserva contra o Corinthians na Vila) e foi embora.
Trouxe Diniz, o time começou bem, mas vendeu Luan Peres e Kaio Jorge, ficou muito tempo sem Marinho por problemas no departamento médico e, quando os resultados não apareceram, abandonaram o “projeto”.
Apostaram de forma certeira no Carille para o time deixar de perder e escapar do rebaixamento. Deu certo, mas decidiram manter o treinador para o início de 2022 sem a convicção de que era o nome certo do departamento de futebol. Nem comeu ovo de páscoa na Vila Belmiro.
Curioso é que, como o departamento de futebol (leia-se Edu Dracena) não tinha confiança no trabalho de Fabio Carille, o Santos não aceitou os pedidos (questionáveis) de reforços do treinador. Daí veio o Bustos e com ele chegaram os “reforços” (questionáveis) de Jhojan Julio e Angulo.
Pau que deu em Chico não deu em Francisco.
Mais uma prova de que o Santos está no meio do caminho entre ter um projeto e entregar o clube na mão de um treinador.
Eu defendo o modelo de um projeto bem planejado, em que todas as peças funcionam e os bons profissionais potencializam o trabalho. Olhem o exemplo do Palmeiras e tentem esquecer a Tia Leila. Desde 2015, o time conquistou títulos todos os anos, exceto em 2017. Foi campeão com Marcelo Oliveira, Cuca e Felipão. Chegou um profissional acima da média (Abel Ferreira) e conquistou duas Libertadores seguidas.
Não acho o Santos capaz de construir esse modelo no momento, talvez nem seja a hora. Teremos 60 dias de intervalo entre o final do Campeonato Brasileiro e o início do Campeonato Paulista. Prazo mais do que suficiente para o clube organizar a casa.
Até lá, o Santos precisa encontrar alguém capaz de terminar bem o ano.
Pode até ser o próprio Bustos, mas para isso ele precisa ao menos de um lateral-direito, um meia e um atacante de lado.
Precisa parar de brigar com o campo (leia-se escalar Jhojan Julio, Angulo, entre outros).
Técnico que briga com o campo perde o vestiário rapidinho.
Precisa “vender” o que será feito para o torcedor.
Prometer um técnico de ponta e entregar Fabián Bustos não era bem o que o torcedor estava esperando.
O 12º técnico campeão no Santos dificilmente sairá nesse ano (existe uma esperança remota na Sul-Americana), seja qual for o treinador sentado na beira no campo.
Espero que o escolhido para começar 2023 possa colocar seu nome na história do clube e encerrar o jejum.
Brigar com o campo também é escalar Angelo, quer8dinho de grande parte da torcida qie em pouco tempo completará 100 jogod sem trr feito uma unoca boa partida.
Concordo 💯% 👏👏👏👏👏
Bustos não tem condições se vê um time em Campo que não sabem bem o que fazer se defendem ou atacamos oTime não é dos piores está no mesmo nível de São Paulo Corinthians outros pra fazer o que o tal de Bustos está fazendo Marcelo Fernandes ,Elano fariam muito melhor com certeza
Defendi muito essa diretória, mais agora já deu a hora deles saírem, com a folha de pagamento do Santos dava para ter um time bem melhor, é só ver o exemplo de, fortaleza, Ceará, América mineiro, Atlético paranaense, e muitos outros que com um orçamento bem mais humilde consegue montar bons times.
Não se faz omelete sem ovos, o elenco é fraco, sem dinheiro para contratar só nos resta pagar as intermináveis dividas, equilibrando as contas podemos qualificar o elenco. Do jeito que está nem o Guardiola dá jeito.
PRECISA TER VERGONHA NA CARA!!! Escalar o time com 2 volantes e 4 atacantes… Um desatre!!! Precisa de um meia sim, e porque não deu oportunidade para Ed Carlos, vai ser dispensado sem nunca ter jogado no profissional e o Ivonei tem que ter oportunidade porque tem jogado bem no sub 20. Um bom meio de campo seria; Fernandez, Sandry, (ou Zanocelo), Ivonei Ed Carlos, TRÊS JOGOS SEGUIDOS como titular. A partir daí pode ser analisados se tem condições ou não tem!
Coloca Elano e tira Bustos antes de perder tudo este ano e ter que recomeçar do zero em 2023. Ainda da pra salvar sul-americana mas com Bustos sem condições, pode contratar o jogador que quizer.
Concordo com o texto . Falta planejamento e objetivos estratégicos para o departamento de futebol . Assim necessitamos de profissionais que possam gerenciar a engrenagem . Sem recursos para investir em grandes jogadores deveriam trazer um grande e cara comissão técnica . O Sampaoli e e sua excelente comissão pegou um time mediano e transformou num excelente time . Assim deveria ser feito . Agora contratam um técnico mediano e marido não vai dar certo !!!!
As contratações de treinadores do Santos ultimamente é trágica,( tem que pedir uma indicação do Josualdo Ferreira se ele sabe de algum português)
Faltou citar o Jesuakdo como técnico depois de 2016
Infelizmente o Bustos perdeu o Vestiário, os jogadores não vão se esforçar por ele …. querem derruba-lo ….
O atual time do Santos, não ganha uma dividida, a segunda bola é sempre do adversário, pessoal só quer bola no pé, quando tem bola no pé, não consegue fazer um passe de 3 metros, o loco so, time sem raça sem vontade de jogar.
O Santos é fruto de desorganização e. Pior ainda acreditam e DNA Ofensivo, sendo que os melhores times do mundo jogam de forma coletiva. Inclusive a base é esse desastre. E vamos acreditando e Papai Noel até cair.
Marcelão não pode ser técnico do Santos, tem que mandar ele para outro clube, tem que sair do comodismo (cargo efetivo no Santos) e dar as caras numa equipe que está brigando por algo, como os da série B, clubes menores.
Nesse linha, apostaria no ELANO, que fez um excelente trabalho por onde passou. Está parado. Conhece o Santos. Conhece os meninos da Vila, sabe o que é bom e é ruim. Foi ele quem promoveu Rodrygo e Yuri Alberto.
Além disso, ele quase rebaixou o Santos no Paulista, só não fez isso pq ama o clube rs.