Lisca marcou presença no evento da CBF nesta terça-feira (Crédito: Guilherme Lesnok)

O Santos marca presença no Brasil Futebol Expo, evento realizado pela Confederação Brasileira de Futebol, em São Paulo. A feira começou no dia último dia 4 e vai até a próxima quinta-feira (8), com palestras e atrações voltadas ao maior esporte do Brasil.

O Peixe montou um stand com os troféus dos títulos da Copa Libertadores da América de 2011, Campeonato Mundial do ano de 1962 e Campeonato Brasileiro de 2002, triunfo esse que neste ano completa 20 anos.

Além disso, o clube levou os ídolos Abel e Lima, o Curinga da Vila, para que os visitantes pudessem tirar fotos e pegar autógrafos. As camisas do Santos na campanha do Charlie Brown Jr também foram colocadas à venda no local. O manto do Peixe com a banda é sucesso de venda e ganhou grande repercussão nacional.

Entre os palestrantes, o presidente Andrés Rueda participou do painel “Fala, Presidente” e abordou diversos assuntos ao lado de outros cartolas como Julio Casares, do São Paulo, Thiago Scuro, presidente do Red Bull Bragantino, e Andres Sanches, ex-mandatário do Corinthians.

O bate-papo não foi individualizado, ou seja, todos falaram de assuntos gerais e não com foco em cada clube. Os líderes puderem expor suas experiências sobre SAF, troca de técnicos no futebol brasileiro e a possibilidade de criação da LIBRA.

“Ter competições disputadas para evitar o que acontece na Espanha, três times com chances e os outros não. No Brasil, alguém precisa ceder, você não consegue dividir o bolo. O que é bom nessas conversas é que os times estão dispostos a fazer isso, inclusive aqueles com uma fatia maior. É sentar na mesa. Tem interesses, vaidade, é difícil. É uma quebra de cultura. Mas as coisas estão andando bem, diferente do que estão noticiando”, disse Rueda.

O técnico Lisca participou quase no fim do evento do painel “Desafios para se tornar um campeão”, ao lado do ex-jogador Edmilson e Mizael Conrado, presidente do Comitê Paraolímpico.

“A verdade. Jogador de futebol gosta de verdade, lealdade e critério. Não é muito difícil. Tudo que é combinado com o jogador não custa caro. Jogador é um profissional que precisa de carinho, compaixão. É se colocar no lugar dele. Treinador toma atitudes e não se coloca no lugar do jogador. Ou de não ser convocado, de ficar no banco. Nós somos os chatos. Temos jogadores que não jogam e esses são os que eu mais dedico o meu tempo. Isso é o mais importante para quem quer ser treinador”, disse o técnico Lisca.