Luan está emprestado ao Santos pelo Corinthians (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O técnico Orlando Ribeiro voltou a comentar sobre a atitude do meia-atacante Luan no jogo contra o Internacional, no dia 1º de outubro, em jogo realizado no Rio Grande do Sul. Ele abriu os braços, não conversou com o treinador e foi contido pelo auxiliar, Claudiomiro.

Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE, o treinador revelou que Luan pediu desculpas pela atitude. Em coletiva no jogo seguinte, Orlando afirmou que o camisa 20 “aprendeu” com o episódio.

“Sim, eu acho que na coletiva eu expliquei qual era minha ideia. Nós tínhamos levado um gol, precisávamos de um ataque a mais. Um meia não ajudava a equipe. Na semana, conversei com o grupo todo, ele veio falar comigo, se desculpou, viu que o momento não era o ideal para aquela situação. Depois, não tivemos problemas. No outro jogo, infelizmente tive que tirar ele, colocar outro atleta. Vida que segue”, afirma Orlando.

“Quando eu disse que ele aprendeu, é que a mesma situação, em um outro jogo, ele agiu diferente. A gente sempre tem que ver que cada momento você vai ter uma atitude. O ideal é que cada atitude seja dos atletas seja de não gostar, mas não tem a necessidade de externar. Pode depois conversar com o professor, sempre vamos ter um porque. E isso geralmente conseguimos fazer”, completa o treinador.

Orlando Ribeiro ainda comentou sobre a cultura de paternalista no futebol, ou seja, características de treinadores conhecidos como “paizão”.

“Realmente é difícil (mudar). São várias situações que acontecem. É um momento da partida, do atleta, é um momento do treinador. Pode ser que o técnico no momento não entenda que o atleta está de cabeça quente, quer continuar o jogo. Pode ser que o atleta não entenda também que ele tenha que dar o lugar para o companheiro fazer algo que ele não estava fazendo. Mas tudo isso passa por situações”, completa Orlando.

Confira a entrevista completa no canal do DIÁRIO DO PEIXE no Youtube: