Presidente do Santos, Andres Rueda (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O presidente Andres Rueda aproveitou a reunião realizada na noite desta segunda-feira (6) para dar explicações sobre o relatório do último trimestre de 2023. O clube apresentou superávit de R$ 14.604.149 entre agosto e setembro, mas o valor é inferior ao orçado, cotado em R$ 17,3 milhões.

No momento, a dívida do Santos chegou em R$ $ 549.876 milhões, sendo R$ 268,1 milhões em curto prazo e R$ 281,7 milhões em longo prazo. A conclusão do relatório elogia a administração por manter as contas em dia, como salários e impostos, mas destaca que o valor recebido por receita não consegue cobrir o que o clube precisa pagar. Rueda, porém, explica.

“Eu queria fazer só um esclarecimento sobre as dívidas do clube, isso tem sido muito questionado. Está existindo uma série de desinformação ao sócio e ao conselho. Esses números aqui são do balanço. Eu queria mostrar o seguinte: o que o clube deve? Aquilo que deve a curto prazo, ou seja, em um ano de duração, e o que deve a longo prazo. Em dezembro de 2020, a dívida do clube era de R$ 572 milhões, sendo R$ 313 a curto prazo e R$ 259 milhões a longo prazo. Em setembro de 2022, essa dívida a curto e longo prazo está em R$ 549 milhões. Só que aí está o erro que confunde muita gente. Quando você fala qual o saldo da dívida, você tem que contar o ativo. Quanto o clube tem em caixa, no banco, para receber. Em 2020 tínhamos R$ 49 milhões para receber a curto prazo e a longo prazo, R$ 136 milhões, ou seja, tínhamos R$ 181 milhões em ativo. Em setembro de 2022, R$ 90 milhões a curto prazo, R$ 182 milhões a longo prazo, ou seja, R$ 272 milhões na parte de ativos. A diferença da dívida do clube hoje, em dezembro de 2020, o que tem de passivo menos o que tem para receber. Em setembro 2023, esses números representam R$ 277 milhões, ou seja, houve uma redução de R$ 114 milhões, mais de 30%”, disse o presidente.

Rueda apresentou essa tabela sobre as dívidas (Crédito: Reprodução)

O cartola do Alvinegro ainda destacou que o Peixe, além de ter pago as contas, não aumentou as dívidas do clube, mesmo com receitas menores do que despesas.

“Porém, não é só isso. O sócio e conselho têm que entender é que no futebol receita é menor que despesa. E isso todo mundo falou. No mínimo são R$ 7, 8, 9 milhões mês em que você aumenta sua dívida, mesmo com todo sacrifico. Conseguimos, além de reduzir, não aumentar o endividamento do clube”, completa Rueda.

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