Odair Hellmann ainda aguarda a chegada de reforços ao Santos (Crédito: Raul Baretta/ Santos FC)

O Santos vai iniciar a terceira semana da intertemporada após a eliminação no Campeonato Paulista ainda sem anunciar reforços para a temporada. A janela de transferências tem fechamento previsto para o dia 4 de abril, mas o prazo deve ser estendido. Até lá, o técnico Odair Hellmann espera novos jogadores para encarar as três competições que o Peixe ainda tem pela frente: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.

“Eu vou trabalhar até o último dia com a possibilidade que chegue algum jogador para agregar ao grupo, mas a gente não tem certeza. Vamos aguardar, o presidente está se movimentando, o Falcão está se movimentando, estamos vendo algumas situações, mas ainda não se concretizou. Estamos tentando a possibilidade de trazer jogadores, o mercado é não é fácil. Estamos tentando dentro da possibilidade, de qualidade, para que venham agregar valor ao grupo. Você não enfrenta com um time com 11 jogadores as competições que vamos disputar, você enfrenta com um grupo. Não vamos disputar Sul-Americana, Brasileiro, Copa do Brasil com poucos jogadores”, afirmou Odair Hellmann, em entrevista ao programa Domingo Esportivo, da TV Santa Cecília.

Assim como aconteceu no começo do ano, o Santos tem encontrado dificuldade no mercado. O clube viu fracassarem negociações com Jean Lucas, Diego Pituca e o atacante Ademir. No caso do último, o técnico santista afirmou que a proposta do clube financeiramente era até melhor do que a proposta do Bahia, que acertou com o jogador.

“O mercado visualiza muito o momento. Se tiver a possibilidade de levar para Santos, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Flamengo. Vai fazer de tudo para levar para o Palmeiras. Não pela história, pelo momento. Claro que o Santos é uma marca muito forte. Quando o Santos liga, bate no coração de qualquer jogador. Aí vai entrar na questão de dinheiro, O Santos iguala na questão de grana, aí o jogador, o empresário, o clube vai avaliar. O time está na Libertadores? Como foram os últimos dois anos dele? Isso entra na avaliação. Muitas vezes a gente ganha, muitas vezes a gente perde, como aconteceu com o Ademir. Estava com grandes possibilidade, chegou no final ele fez uma escolha pelo Grupo City.  Não foi pela grana, o Santos competiu com igualdade ou superioridade, mas ele fez uma opção particular”, analisou.

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