Bauermann foi titular no duelo desta noite, contra o Audax (Crédito: Raul Baretta/ Santos FC)

Após o empate do Santos em 0 a 0 contra o Audax Italiano-CHI, na Vila Belmiro, o zagueiro Eduardo Bauermann voltou a falar sobre a investigação no Ministério Público de Goiás, na Operação Penalidade Máxima II, que apura suspeita de manipulação de resultados em seis jogos do Campeonato Brasileiro de 2022.

Assim como divulgou mais cedo em suas redes sociais, o defensor negou qualquer tipo de envolvimento. Titular neste noite de Sul-Americana, Bauermann revelou que pediu para jogar e que segue “de cabeça tranquila”.

“Então, eu pedi para jogar, é o que eu preciso fazer. Estou com a consciência tranquila, botando a cabeça no travesseiro e conseguindo dormir. Agora é só seguir a vida, continuar treinando e dando meu melhor”, disse Eduardo Bauermann.

Questionado sobre o motivo que o fez não comunicar a diretoria do Peixe de imediato após a tentativa de aliciamento, Eduardo Bauermann afirmou que, por recusado de imediato, preferiu deixar a história de lado e ‘seguir sua vida’.

“Porque eu já neguei de cara, não vi problema por isso. Resolvi só negar e seguir minha vida. Mas veio à tona e é só esperar o promotor para fazer o pronunciamento. Estou com a consciência tranquila”, completa completa o defensor de 27 anos.

Segundo o MP, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos, como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time.

Dois jogos do Peixe estão sobre investigação: Santos 1 x 1 Avaí, no dia 5 de novembro de 2022, e Botafogo 3 x 0 Santos, no dia 10 de novembro de 2022. No primeiro jogo, um jogador do Santos teria sido aliciado para tomar cartão amarelo. O Ministério Público não deixou claro se a proposta foi aceita.

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