Lance polêmico de pênalti não marcado ao Santos (Crédito: Reprodução)

Wilson Seneme, chefe de arbitragem da CBF, explicou a não marcação de pênalti para o Santos no empate em 1 a 1 com o Internacional, na Vila Belmiro, pela 9ª rodada do Brasileirão, no programa ‘Papo de Arbitragem’ da própria Confederação Brasileira de Futebol. O lance polêmico aconteceu na chegada do meia-atacante santista Soteldo, que tenta cruzar para a área, mas a bola bate na mão do lateral Renê, camisa 6 do Colorado.

“Toda vez que o defensor de propõe a bloquear a ação, não é uma disputa pela bola, ele tem que tomar extremo cuidado com uso dos braços. As ações de bloqueio, movimento natural, seria os braços mais próximos do corpo. Se o jogador colocar a mão para trás, não é infração? Não seria. Ele é obrigado a por a mão para trás? Não. Pode ocorrer situação em que ele tem o braço natural, como é o caso, rente é paralelo ao corpo sem ampliar o volume ou sem ganhar/ocupar mais espaços. Nesse movimento, apesar de ter o toque na mão da bola, a distância é curta e vem debaixo para cima. O principal: ele tem o movimento natural que é o braço próximo ao corpo. Por isso, essa jogada foi interpretada dessa maneira pelos árbitros”, explicou Seneme.

No áudio da arbitragem ambiente do jogo também é possível confirmar a checagem do lance e a interpretação de movimento natural do defensor. ‘Braço colado com o corpo’  foi a mensagem passada do VAR, Rodrigo Nunes de Sá ao árbitro central Paulo Cesar Zanovelli da Silva, ambos de categoria Fifa.

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