Santos vê conversas por amistoso contra o Boca Juniors não evoluir (Crédito: Boca Juniros/Divulgação)

O Santos vê o amistoso com Boca Juniors (Argentina) ficar cada vez mais distante. A diretoria do clube não teve mais contato com o promotor do evento, que intermediaria a situação e cuidaria dos detalhes, e também tem calendário cheio neste mês de junho em que poderia acontecer a partida amistosa.

Na coletiva após o jogo contra o Guarani, no dia 6 de maio, o técnico Fábio Carille havia comentado sobre a possibilidade do confronto na Argentina.

“Existe uma possibilidade, mas se acontecer será para frente e conseguir encaixar os jogos junto com a CBF para que seja viável. Se acontecer, será para junho, temos tempo para manejar nossos jogos e não ficar pesada a sequência”, afirmou o treinador.

Neste mês de junho, a equipe terá duelos contra o Botaofogo-SP (C) no dia 3, Novorizontino (F) no dia 7, Opérario (F) no dia 14, Goiás (C) no dia 19, Mirassol (F) no dia 25.

A ideia do Peixe é de realizar amistoso na América do Norte e do Sul e no Oriente Médio durante as Datas Fifa. Na América do Sul, o Departamento de Futebol  queria enfrentar o Boca Junrios, na La Bombonera, em Buenos Aires. Até tinha a intenção do jogo ser acompanhado por um troféu que homenageasse Pelé e Maradona, ídolos dos clubes. 

Com o rebaixamento para a Série B, a gestão tem pensado em outras fontes de renda. Inclusive jogou no Morumbis e na Neo Química Arena, no Paulistão, e ainda vai ser mandante no Estádio do Café, em Londrina (SP), em que vendeu o mando de campo. O Alvinegro pretende explorar os mercados lucrativos como o dos Estados Unidos e do Oriente Médio.

Antes, o Santos estava confiante de que teria tempo para realizar essas viagens e capitalizar com elas. Em maio, houve discussões sobre a possibilidade de atuar nos EUA durante a primeira quinzena de maio, mas a logística de um jogo contra o Amazonas, em Manaus, atrapalhou a situação. 

A busca pela ‘agenda internacional’ é uma demanda que a gestão do presidente Marcelo Teixeira entende a importância de reposicionar a marca do clube após o rebaixamento no ano passado como parte do processo de reconstrução. Em fevereiro deste ano, o Peixe disputou a Equality Cup, no Catar, mas a ida ao Oriente Médio foi acertada na gestão anterior.

Nos últimos meses, a diretoria tem buscado estreitar laços com empresários árabes em busca de potenciais investidores e oportunidades comerciais para aumentar a exposição da marca do clube.

Leia também: