Marcelo Teixeira tem acompanha o elenco nos jogos (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, repetiu o pedido de apoio ao clube após o fim do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe do técnico Fábio Carille tem 34 pontos em 19 partidas, somando 10 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, além de 30 gols marcados e 14 sofridos.

“O Santos FC terminou o primeiro turno do Brasileiro nesta última sexta feira na Vila Belmiro, que voltou a ser um fator Casa positivo nas campanhas de 2024, pela força de sua mística, pela grande presença e apoio dos alvinegros que fizeram uma linda festa. O resultado poderia e deveria ser a vitória, mesmo admitindo a qualidade do nosso tradicional adversário, além de algumas falhas durante o jogo que teriam que ser corrigidas para nos dar os três pontos, recompensando todos os gritos, a energia e a vibração vindos das arquibancadas. Devemos entender esta dura realidade de estar em uma Série B, a atual Comissão Técnica e os nossos atletas aceitaram o desafio desta reconstrução, fizeram uma boa campanha no Estadual, indo à final após anos da última decisão, garantiram vaga à Copa do Brasil de 2025 e lideram provisoriamente o Brasileiro, portanto estão lutando para devolver a dignidade e o orgulho com muita “santistidade”. O momento é de união e apoio, é um processo que requer tempo, com muitas adversidades, não podemos ficar lamentando, citando ou responsabilizando gestões pelas graves dificuldades, enfrentamos com coragem e profissionalismo, resolvendo cada um dos sérios problemas, sem empurrar pra frente para outras administrações, firmes na busca de alcançar o próximo objetivo da temporada”, publicou no Instagram.

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Na última sexta-feira, o Santos empatou em 1 a 1 com o Sport, na Vila Belmiro. Após o jogo, alguns torcedores vaiaram a equipe, que empatou três dos últimos quatro jogos na Série B. Na coletiva de imprensa, o técnico Fábio Carille também pediu para o torcedor acreditar no trabalho que está sendo realizado no clube.

“A torcida está impaciente, não é de hoje, e sim dos últimos anos. A situação do Paulista é algo que acelera isso, porque ninguém esperava e daqui um pouquinho se cria algo que achavam que a gente ia atropelar na Série B. E a gente aqui dentro tinha consciência que era difícil, que a gente ia ter que entender o campeonato e a gente está entendendo esses jogos, competindo, brigando como tem que ser. Nove jogos de invencibilidade. E que eles confiem. Xingar a gente vai para casa, dorme, descansa e no outro dia é dia de trabalhar novamente”, afirmou o treinador santista.