Patrick ficou no banco no empate com o Guarani (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O técnico Fábio Carille explicou o porquê de não ter colocado Patrick no empate do Santos com o Guarani por 1 a 1, no Brinco de Ouro da Princesa, pela 22ª rodada da Série B do Brasileiro, nesta quarta-feira (21). No intervalo de jogo, o treinador tirou o capitão Pituca e optou pelo jovem Sandry.

No entanto, após a derrota contra o Avaí na rodada anterior, Carille havia sido questionado sobre o Patrick já que chegou com ‘status’ de jogador de Série A e ganhando acima do teto salarial. O comandante havia explicado que via o atleta atuando ‘por dentro, na posição do Pituca’.

“Ele não vem jogando nem aqui na Vila e nem fora. Ele vem treinando muito bem. Tem o meu respeito e o respeito do grupo. Quanto vale ou quanto deixou de valer, eu não posso te responder sobre isso. Minha avaliação é técnica. A posição que ele mais pode jogar, na minha opinião, é na do Pituca. Nessa temporada, o Pituca vem fazendo uma temporada sólida. É ali que vejo o Patrick, jogando por dentro, vindo de trás. É ali que vejo o melhor lugar para ele”, reforçou Carille na coletiva pós jogo do último sábado (17).

Diante o Bugre, quando precisaria da entrada de Patrick optou pelo Menino da Vila. Questionado novamente em coletiva, o técnico Carille tentou esclarecer a opção técnica.

“Eu segurei os dois volantes. O Sandry eu segurei para ter construção melhor. Tivemos. Adiantar os laterais. Não vejo ele (Patrick) tão preso, quero ele andando mais no campo”, explicou Carille na coletiva após o empate em Campinas.

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Patrick ficou no banco no confronto diante o time campinero. Anunciado na metade de abril na ‘janela de exceção’, ele soma apenas oito jogos e uma assistência pelo Peixe. O coordenador Alexandre Gallo afirmou em coletiva que a contratação dele foi pensada visando o acesso à primeira divisão do Brasileiro.

O presidente Marcelo Teixeira, também em coletiva, afirmou que também questionada ao treinador a não utilização do jogador e que tem como resposta sobre opção técnica e tática. Patrick assinou até o final de 2026. O Peixe pagará um milhão de dólares ao Atlético-MG em doze parcelas de R$ 400 mil a partir de 2025.

Diante do ‘custo-benefício’, tem sido criticado pela torcida e Carille chegou a dizer que ele apareceria em momentos de bons resultados. Após o duelo contra o Mirassol, Patrick deu entrevista e negou estar fora de forma.