Carille corre risco de demissão no Santos (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

A pressão sobre o técnico Fábio Carille aumentou após o empate do Santos em 2 a 2 com a Ponte Preta, na Vila Viva Sorte. A insatisfação da torcida se manifestou em protestos contra o desempenho do time após a partida, e o treinador corre o risco de ser demitido. Para discutir o futuro da equipe técnica, uma reunião foi realizada na manhã deste sábado (31), na Santa Cecília.

Marcelo Teixeira Filho e outros membros do Comitê de Gestão (CG) estiveram presentes no encontro. Marcelo Teixeira, presidente do Santos, está nos Estados Unidos e não participou, mas se manteve informado por meio de seu filho. José da Costa Teixeira, o “Teixeirão”, outro membro influente do CG, também não compareceu. O Santos nega a participação do filho do dirigente na reunião. De acordo com o clube, ele não está em Santos.

A maioria dos membros do CG e da diretoria defende a saída de Carille, mas há um impasse financeiro: o contrato do técnico e de sua comissão prevê uma multa rescisória de seis salários para cada integrante, o que preocupa os diretores.

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Com o time de folga neste fim de semana, a expectativa é que uma decisão seja tomada até segunda-feira, quando o Santos volta aos treinos. O futuro de Carille no comando do time depende agora das negociações e do resultado das conversas internas no clube.

O Santos venceu apenas uma vez nos últimos sete jogos e, mesmo com o empate, voltou para a liderança da Série B. No entanto, essa posição não deve durar muito, pois, independentemente do resultado do jogo entre Vila Nova e Novorizontino, o Peixe perderá a ponta da tabela.