Luan Peres teve lesão de LCP (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

Apresentado pelo Santos, o zagueiro Luan Peres explicou a lesão que sofreu pelo Fenerbahçe (Turquia) que o tirou dos gramados nos últimos meses. Ele teve uma LCP (lesão de cruzado posterior) e o clube turco optou por um tratamento conservador por quatro meses, mas retornou aos jogos e voltou a sentir dor. Foi então quando o defensor passou pela cirurgia.

“Uma questão engraçada porque o Fenerbahce acabou não explicando direito a lesão que eu tive. Nunca tive LCA em nenhum momento, foi no Fenerbahce que tive LCP. Minha tíbia bati na trave e foi para trás. Rompeu o ligamento posterior, não o anterior. O LCP se rompe quando te prensa. E nem sempre precisa operar. Pode fazer um tratamento conservador e foi o que fizeram comigo. Fizemos por 4 meses. Voltei a jogar, me sentia bem. Passou os jogos, acabei a temporada e não estava legal. Estava jogando com dor, será que não precisava ter operado? Fomos campeão e fiz gol. Não estava confiante. Quando retornamos para a pré-temporada, joguei no primeiro jogo e fui em um especialista na Alemanha. Ele me falou que se eu não operasse ficaria convivendo com a dor e cada vez tendo problemas. Foi onde parei por oito meses e estou retornando desde então. Foi a única lesão que tive”, reforçou.

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Depois da primeira passagem pelo Santos, o jogador passou pelo Olympique de Marseille (França) e Fenerbahçe (Turquia). Aos 30 anos, Luan comentou sobre a bagagem e experiência que adquiriu nas últimas temporadas. Além disso, revelou que comentou com o Arzul, preparador de goleiros do Peixe, que sentiu diferença na velocidade da bola.

“Sou um Luan mais evoluído, com mais bagagem, mais experiência. Já recuperado da lesão que tive. Não tenho mais problema em relação à ela. Consegui fazer um bom campeonato no Olympique, uma experiência fantástica, me sinto orgulhoso do que fiz por lá naquele ano. No Fenerbahce tive infelicidades. A única lesão, mas antes o era com o Jorge Jesus e vinha jogando todos os jogos. Inclusive fomos campeão da Copa da Turquia. Joguei com grandes jogadores lá fora, experiência legal para mim e espero hoje aqui ter uma passagem aqui melhor. Outro grupo, jogadores e competição. Ano que vem espero que possamos jogar a competição que o Santos merece e espero fazer melhor do que fiz”, reforçou.

“Experiências diferentes, futebol diferente. Metodologia de trabalho. Fiquei muito contente de ter trabalho com grandes jogadores e treinadores, caso do Mourinho agora. Achava que era arrogante, mas uma pessoa incrível e um cara nota 10. Treinamento fora de série. Me sinto preparado e mais pronto. Futebol mais rápido por lá. Estava falando hoje com o Arzul, preparador de goleiros, o que mais vejo diferença é que eles molham campo aqui e seca rápido. Esse é o maior detalhe que senti de diferença. Pouco mais lento e tendo que cadenciar”, contou.