Carille vive pressão da torcida no comando do Santos (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

O Santos encerrou um pequeno jejum sem vitórias na Vila Viva Sorte ao bater o América-MG no domingo (15) e, agora, conta com a volta do tradicional “caldeirão” para deixar a fase de sustos para trás e carimbar a volta para a Série A do Campeonato Brasileiro.

Após o jogo contra os mineiros, o Carille destacou a importância do apoio da torcida e enfatizou que a atmosfera na Vila Belmiro foi crucial para o desempenho da equipe. Agora, o treinador quer que isso se repita nos próximos seis jogos da equipe na Baixada.

“A Vila Belmiro tem que ser esse caldeirão a nosso favor. Tem muita gente que não gosta de mim. Não gosta desse jogador ou daquele, não gosta do presidente. Mas agora não é hora disso. Eu sei que teve um movimento. Hoje teve um apoio melhor desde o início. Sei que o Santos vem sofrendo muito nos últimos anos. Não só no Campeonato Brasileiro, mas no Paulista também. Sei dessa indignação e tem que ter mesmo, mas vem com a gente. São seis jogos em casa”, reforçou.

O treinador voltou a deixar para depois a definição sobre seu futuro, e evitou confirmar que tenha cláusula de renovação automática caso garanta a presença do Santos na Série A em 2025.

“No fim do ano, se eu vou ficar ou não são outros 500. Agora não é hora disso. É hora de se fechar. Não é uma briga só nossa. Já vim muitas vezes na Vila e sei quanto é ruim jogar quando a atmosfera está a favor do Santos. Claro que também tem um pouco da nossa atitude dentro de campo para deixar o torcedor assim. Mas agora não é hora. Comprar a briga junto com a gente. Reta final, faltam 12 jogos para terminar, com seis vitórias, 64 pontos, está garantido. Quanto a gente chegar, aí a gente pensa em título. Tem muita coisa. Temos time, já mostramos isso. Entendendo a Série B para que a gente busque pontos fora também”, concluiu.