Capitão do Santos, Giuliano marcou o gol de honra do Peixe (Crédito: Divulgação Santos FC)

Brazão falha três vezes e afunda o Santos no duelo contra o Goiás. Mas equipe também falhou muito, principalmente na marcação e na finalização. Resultado: derrota por 3 a 1 e a chance de retomar a liderança da Série B. Confira as atuações dos atletas santistas em mais um jogo decepcionante para o torcedor alvinegro.

Gabriel Brazão – 0,0 – Foi o destaque do jogo, negativamente. Falhou (ou frangou) nos três gols que levou. Noite para ser esquecida para o arqueiro santista, que afundou o Peixe no jogo. Um goleiro que falha em três gols não pode levar uma nota maior que ZERO.

JP Chermont – 5,5 – A única explicação para a sua saída no intervalo foi por estar pendurado, pois na marcação não comprometia e era uma das armas de ataque da equipe. No lance do pênalti convertido por Giuliano, foi quem cabeceou a bola que o defensor do Goiás acabou abrindo os braços para expandir o corpo.

Rodrigo Ferreira – 4,0 – Sua entrada enfraqueceu o lado direito pelo ataque, pois não chegou uma vez

Jair – 5,5 – Do sistema defensivo foi o menos pior.

Gil – 4,0 – Com o time bastante exposto, sofreu para acompanhar os rápidos ataques do Goiás.

Escobar – 4,5 – No ataque foi um dos jogadores do Santos que mais se destacou, mas na defesa foi um deus nos acuda. Não passa confiança na marcação, apesar de ser um lutador.

João Schmidt – 5,5 – Apareceu na área pelo menos duas vezes com perigo e deu dois lançamentos geniais, uma para Laquintana e outro para Giuliano, que erraram nas conclusões das jogadas. Mas na marcação não foi bem, assim como praticamente todo o time. E no final do jogo acabou tomando cartão amarelo, seu terceiro, e está fora do próximo duelo do Peixe.

Diego Pituca – 4,5 – Na armação até encaixou bons passes, mas na marcação deixou muitos espaços. Acabou substituído na metade do segundo tempo.

Serginho – 4,5 – Entrou e nada acrescentou.

Giuliano – 6,0 – Foi o melhor jogador do Santos na partida. Não apenas pela batida perfeita do pênalti, no único gol da equipe no jogo, mas pela movimentação. Buscou jogo, fez bons passes, infiltração…pena que jogou sozinho.

Otero – 4,5 – Com a bola rolando não foi bem, mas suas batidas de escanteio levaram sempre perigo ao gol de Tadeu no primeiro tempo.

Laquintana – 3,0 – Com Otero pelo menos o Santos tinha a bola parada.

Guilherme – 2,0 – Um dos piores jogos do atacante santista na temporada.

Pedrinho – Sem nota – Pouco tempo em campo.

Wendel Silva – 3,5 – Lutou bastante, mas jogar bola não jogou. Perdeu quase todas as disputas contra a defesa do Goiás.

Julio Furch – 3,5 – Entrou no decorrer do segundo tempo e foi outro que nada acrescentou.

T: Fábio Carille – 3,5 – Difícil falar da atuação de um treinador que viu tudo ir por água abaixo com menos 15 minutos de jogo, com duas falhas grotescas de seu goleiro. Só que o time cresceu no final do primeiro tempo e Carille não foi bem nas substituições de Otero e Chermont no intervalo, pois a equipe inexistiu pelo lado direito com Laquintana e Rodrigo Ferreira no segundo tempo. Aí Brazão falhou mais uma vez e o time esqueceu qualquer esquema de jogo e se limitou a apostar na bola aérea. Mas também é difícil falar bem de um técnico que ainda aposta em Rodrigo Ferreira e Pedrinho e não coloca para jogar atletas que chegaram para solucionar problemas na última janela de transferências, como Yusupha Njie e Billy Arce.