Patrick atuou apenas nove vezes pelo Santos (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

Desde sua chegada ao Santos, em abril de 2024, o meia Patrick participou de nove jogos, todos entrando como substituto. Questionado sobre a situação do atleta após o jogo contra o Ituano, Carille foi direto.

“Vou começar te respondendo a respeito de valores. Isso dentro do meu grupo eu não quero nem saber. Se fosse assim, Chermont e Jair não vão jogar nunca. Ali é dia a dia. O Patrick treina bem, se eu colocar, eu sei que ele dará resposta. Mas o time se desenhou sem ele”, afirmou.

Emprestado pelo Atlético-MG até o fim do ano, seu contrato prevê a compra obrigatória de 80% dos direitos econômicos em janeiro de 2025, ao valor de 1 milhão de dólares, a ser pago de forma parcelada.

A ausência de Patrick nas escalações, segundo o gerente de futebol Alexandre Gallo em entrevista recente, é uma escolha tática do técnico Fábio Carille, que prefere outros atletas para o estilo de jogo atual e Patrick não conseguiu se adaptar.

Carille ainda reforçou sua visão de meritocracia nas escolhas do elenco, afirmando que o valor de contrato não influencia as escalações.

“Se fosse valor, o titular hoje seria o Renan, e não o Diógenes. Mais do que valor, é olhar quem está bem e colocar dentro de campo. Não é valor que vai determinar quem vai jogar ou não. Não tenho nada para reclamar do Patrick, pelo contrário. É um cara que não tem participado dos jogos, mas que ajuda demais no dia a dia”, completou.

Patrick completou 10 jogos sem entrar em campo pelo Peixe. A equipe santista agora se prepara para enfrentar o Vila Nova, no sábado (2), às 16h30, na Vila Viva Sorte, pela 35ª rodada da Série B.