Diógenes estreou pelo principal do Santos em Itu (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O técnico Fábio Carille explicou a escolha do goleiro Diógenes para substituir o suspensão Brazão na vitória do Santos sobre o Ituano por 2 a 0, no Novelli Júnior, pela 34ª rodada da Série B do Brasileiro, nesta segunda-feira (28). O treinador confirmou a informação que o Diário do Peixe trouxe em primeira mão de que a escolha partiu pelo maior ritmo de jogo do Menino da Vila já que o experiente Renan retornou recentemente de um edema na panturrilha.

“Conheço ele desde 2021. Fazia parte com o João Paulo, Jonh, Jandrei e o Paulinho Mazoti. Sempre sendo um menino trabalhador, sério. Sempre gostei dele. Ainda mais com a lesão do Renan, não teve muita discussão sobre isso. Conversando com o Arzul e com o Oscar. Nessa posição escuto muito os dois profissionais. O Renan, se tivesse mais 15 dias de trabalho da lesão, se fossemos escolher não teria problema nenhum. Os goleiros estão bem treinados. Todos os jogadores trabalham sério todos os dias. Claro que tem o ritmo de jogo, um entrosamento pode faltar. Mas na parte física pode ter certeza que são jogadores completos”, afirmou.

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Foi a estreia de Diógenes no profissional do Peixe.  O Departamento de Futebol renovou com o arqueiro e chegou a inscrever o atleta para a disputa do Brasileiro de Aspirantes. A ideia era que Diógenes pudesse ganhar minutagem sendo o goleiro principal do torneio de base, mas a diretoria segurou o jogador para ficar à disposição da comissão técnica.

“É uma honra vestir essa camisa. Estou muito feliz e realizado por realizar meu sonho de ser o goleiro do maior time do mundo. Agradeço a Deus, aos meus companheiros, comissão técnica e todos do clube pela confiança no meu trabalho. Sem eles e sem a minha família, nada seria possível. Vamos para a próxima, vamos conquistar nosso objetivo!”, comemorou.

Recentemente, ele renovou até o fim de 2026. A expectativa já era que ele ganhasse minutagem no Brasileirão a partir do momento em que o Alvinegro garantisse o acesso. Ele é natural de Itapecerica da Serra (SP), tem 23 anos e 1,90 metro. Iniciou no futebol na escolinha do tio, no Capão Redondo. Atuava como zagueiro, mas pela altura foi ao gol. Chegou a atuar pela Copa Danone e foi reprovado nos testes de Corinthians, Palmeiras e do próprio Santos.

Posteriormente, foi ao Sub-15 do Tabão da Serra. Um olheiro do Internacional gostou da atuação do arqueiro e ficou dos 15 aos 19 anos no Colorado. Depois, foi para o Sub-20 do Avaí e surgiu a oportunidade de jogar pelo Bahia ou pelo Peixe. Decidido a atuar na Baixada Santista, viveu altos e baixos desde então. Quando chegou em 2020, teve uma partida pelo Paulista Sub-20.

Em 2021, dois duelos pela Copa Paulista; 15 confrontos no banco pela Série A, três pela Sul-Americana e quatro pela Copa do Brasil. Em 2022, se destacou no vice-campeonato da Copa São Paulo pegando pênaltis em mata-mata e auxiliando em classificações. Ainda ficou no banco em seis confrontos do Paulistão com o principal. Foram outros seis duelos no banco na Série A, seis na Sul-Americana e um pela Copa do Brasil.

Em outubro daquele ano, chegou a ser afastado por atos de indisciplina por chegar atrasado e até faltar em alguns treinos, mas o insucesso no mercado por goleiros fez que o clube reintegrasse. No ano passado, ficou no banco em cinco jogos do estadual com o técnico Odair Hellmann. Foram mais nove partidas no banco na Série A e uma pela Sul-Americana.

Neste ano, iniciou no ‘Grupo B’ entre os afastados e foi reintegrado depois da negativa pelo goleiro Tadeu, do Goiás. Ele ficou no banco em outros 29jogos da Série B e em 15 no Paulistão com o técnico Fábio Carille.