A filosofia de jogo do treinador Jorge Sampaoli tem sido questionada depois dos últimos resultados do Peixe na temporada. Já são três jogos sem vencer. A equipe vinha de duas derrotas, para São Paulo e Cruzeiro, e no domingo empatou com o Fortaleza em casa por 3 a 3 depois de estar vencendo por 3 a 0.
Apesar da grande vantagem construída no primeiro tempo, o Santos não conseguiu administrar o resultado e cedeu o empate para a equipe cearense na segunda etapa. Depois da partida, os jogadores deixaram o campo vaiados.
O empate amargo em casa fez o Peixe perder a liderança do Brasileirão para o Flamengo, mesmo assim Sampaoli segue defendendo seu estilo de jogo, com a equipe buscando sempre o gol. Segundo o treinador, não é questão de filosofia.
“Estávamos com muita gente atrás e terminamos empatados. Contra Cruzeiro 11 atrás e sofremos gol. Não acho que é filosofia. Não estávamos mal posicionados, tínhamos sete atrás no gol do São Paulo. É posicional, não numérica. Cabeça precisa estar preparada”.
O próximo compromisso do Santos será contra a Chapecoense, no sábado (31/08), às 19h, na Arena Condá, em Chapecó. O jogo é válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro e a equipe terá no duelo a chance de recuperar a ponta da tabela, uma vez que o Flamengo só jogará no domingo, contra o Palmeiras, que ocupa a terceira colocação.
Sampaoli está correto, o problema é postura e posicionamento, sem contar a parte técnica que tem comprometido e muito.
Acho que não é uma questão de filosofia de jogo, mas de ser competitivo. Como disse o “filósofo” Renato Gaúcho, é preciso ganhar título. Não adianta jogar bonito contra timecos e afinar quando pega um time mais forte. O time tem vários veteranos, mas quando o adversário vem para cima, faz marcação alta, o Everson se apavora, o capitão Vítor Ferraz desaparece em campo, o Aguilar treme tanto que tropeça nas próprias pernas, o “craque” do paulistinha, que exige jogar como titular, Jean Morta, consegue perder um gol na frente do goleiro.O técnico precisa explicar por que pediu um centroavante e joga com o Sasha, que ja estava no elenco. Pior, para substituir o Sasha, coloca um meia um meia. O Rodrigao parece que joga mais que o Uribe. O Cueva foi contratado, pouco jogou e já está em disponibilidade. O Jobson não joga porque não se adaptou, mas o Evandro que chegou há pouco foi titular (e não jogou nada, errando passes de 2 metros). Aprovou a vinda do Pará, que todo mundo sabe que não vai acrescentar nada. Esta teimando com o Aguilar, que é instável emocionalmente. Jogador que quando começa a fazer besteiras,mSe perde totalmente e leva insegurança ao time. O Sampaoli precisa explicar o que essa experiência de “sparring” pode trazer de benefícios para a formação dos garotos da base, uma vez que quando são “puxados” ficam no limbo, não jogam nem na base e nem no profissional. Lembrando que, historicamente, jogador de 16, 17 anos, para queimar etapas da base, precisa ser acima da média.
Sampaoli é um grande técnico.
Esses jogadores todos com síndrome de vira latas, espírito de perdedor, covardes e sem determinação, não tem equilíbrio emocional para momentos adversos.
Esse time é de perdedores, com exceção de sampaoli.