O Santos terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com a terceira pior média de público da competição, com 11.692 torcedores por jogo em média. O Peixe ficou apenas na frente de Avaí e Chapecoense. O Flamengo foi o líder com mais de 54 mil torcedores por jogo.
Apesar da média ruim, o Santos esgotou todos os ingressos para os últimos quatro jogos na Vila Belmiro. Por isso, o presidente José Carlos Peres trata o estádio do Pacaembu como solução para o clube.
Na última segunda, o Consórcio Patrimônio SP assinou o termo de concessão do estádio do Pacaembu pelos próximos 35 anos. O Santos conversa com os novos proprietários para ser a “bandeira” do estádio.
“A única saída dos clubes é Arena e o Santos não pode perder essa oportunidade. Eu não posso jogar para um público de 10, 12 mil pessoas. O Santos é grande demais. A cidade está apoiando e dá 12 mil. Não dá mais do que isso. A média do Santos ano é 9 mil pessoas, o Santos é o antepenúltimo clube em termos de público. Não dá para suportar essa situação. A única forma é fazer esse acordo em São Paulo e vir jogar no Pacaembu”, afirmou o presidente durante o evento de assinatura do termo de concessão.
Para a Vila Belmiro, o presidente ainda acredita no projeto de Retrofit. Como o DIÁRIO mostrou, o arquiteto responsável pelo “plano diretor” deve concluir os trabalhos até o final do mês. Depois, o Peixe vai sair em busca de parceiros para o financiamento da obra.
“A gente precisa de dinheiro. A Vila precisa passar por um Retrofit. Terminando o projeto nós vamos procurar os parceiros para fazer isso, o Santos não vai colocar um centavo porque não tem dinheiro”, afirmou.
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