O número de jogadores estrangeiros no elenco santista volta a ser problema para o treinador Jorge Sampaoli. Fato que parecia estar resolvido nos últimos meses, voltou a ser a assunto com a utilização de Cueva na última partida diante do Flamengo. O técnico santista terá todos à disposição para enfrentar o Grêmio e terá que cortar um.
O Santos tem seis estrangeiros no elenco principal. Além de Cueva (Peru), Sampaoli também pode contar com Soteldo (Venezuela), Derlis González (Paraguai), Carlos Sánchez (Uruguai), Felipe Aguilar (Colômbia) e Fernando Uribe (Colômbia). Bryan Ruiz (Costa Rica) também está no grupo, mas não faz parte dos planos. Somente cinco podem ser relacionados.
Desde a Copa América, Cueva é sempre o escolhido para ser cortado. Depois de o treinador reclamar do fato de não poder contar com todos seus jogadores, o Santos cogitou negociar o peruano, para se adequar ao número de estrangeiros. Nas últimas semanas, Cueva voltou a fazer parte dos planos e a dúvida volta a incomodar Sampaoli a cada rodada.
Contra o Flamengo, Derlis González foi o escolhido para não ir ao jogo, mas o paraguaio voltava de amistosos com a sua Seleção e chegou a ser titular seis vezes no Campeonato Brasileiro. A presença estrangeira mais marcante no time titular é a de Soteldo. O venezuelano começou jogando 16 dos 19 jogos do Peixe no Brasileirão e deve iniciar mais uma vez contra o Grêmio.
Carlos Sánchez e Felipe Aguilar também costumam jogar. O uruguaio nem sempre é titular, mas é o artilheiro do Santos no ano. O colombiano, antes presença constante, pode perder espaço por atuações ruins e a contratação de reforços, como Luan Peres. O caso mais emblemático é o de Fernando Uribe. O desejado camisa 9 jogou apenas sete jogos pelo Santos, desde que chegou, em maio. Ainda não marcou e vive no ostracismo.
Santos e Grêmio se enfrentam nesse sábado (21/9), às 21h, na Vila Belmiro. O Peixe ocupa a terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos.
Na verdade, só o Teldo poderia fazer falta. Muitas contratações caras para apenas compor o banco. Com certeza, se o tal departamento de análise de desempenho funcionasse, teria encontrado jogadores brasileiros, mais jovens, mais baratos, que poderiam fazer a mesma coisa (ficar à disposição no banco de reservas). O peruano Cueva e o “verdadeiro” 9, Uribe, foram duas contratações inúteis. Ambos têm zero assistencia e zero gol. Com um ataque assim, inoperante, não vai buscar o Flamengo. O Sampaoli não precisa cortar. O Cueva, o Uribe e o Aguilar são autocortantes. Uma alternativa para o Santos tentar diminuir o prejuízo é colocar a dupla formada pelo peruano Cueva com o Uribe (entrosados desde os tempos de México) para cantar na arena Pacaembú (famosa dupla Peru e Ribe, ou peruribe). Uma dupla que é quase do peru.