Santos só vendeu 2 mil ingressos para o clássico com Palmeiras

Só 2 mil? Como assim?
É até muito pra este time enganador que enrola a torcida desde 2015.
E de quebra ver o time tomar outra goleada dos porco, sinceramente não dá.

Sem duvida, esse jogo era para ser no Pacaembú, mas essa crença de invencibilidade dentro da Vila, faz com que o time se acovarde e busque a segurança do seu campo acanhado. Agora, a baixa procura não tem a ver com os torcedores de Santos ou com a cidade de Santos, ou mesmo com o ultrapassado estádio da Vila. A baixa procura tem mais a ver com o aumento no preço dos ingressos e no declínio técnico do time. As pessoas que fazem o planejamento não tiveram sensibilidade. Se o Santos vai jogar na Vila para pressionar o adversário, o estádio teria que ficar lotado, teria que haver incentivo, mas o aumento no preço age no sentido contrário da demanda (deveriam saber que a procura de qualquer produto diminui com o aumento no preço). Se a intenção é arrecadar, não poderia nunca jogar em um estádio de capacidade limitada e potencial de público baixo. Não dá para comparar o público potencial da Capital, com seus milhões de habitantes, com os 400 mil habitantes de Santos. Qualquer evento em São Paulo vai atrair mais público, desde festa de sindicato, missa de igreja, desfile de minorias, até manifestações de apoio político. Além disso, tem a expectativa da qualidade do produto (agora mais caro) que está sendo adquirido. O time da claros sinais de que abandonou a disputa (aquela estória de que em campeonato de pontos corridos, todo jogo é uma final). Com esse futebolzinho de pelada de fim de ano que o Santos tem apresentado, com a vontade do Victor Ferraz, a intensidade do Sanches, o ritmo do Jean Mota, o faro de gol do Uribe, há pouco interesse no evento, porque esse grupo que está vestindo a camisa do Santos não tem vergonha em dar vexames, mesmo dentro de casa. O torcedor ainda deve ter na memória o Felipe Melo tripudiando o “caldeirão” da Vila.