Após uma derrota dentro de casa para o Bragantino, o Santos foi a Campinas enfrentar a sempre difícil Ponte Preta. O cenário não era dos melhores para o Peixe, o time saiu perdendo e Jair Ventura já pôde ver as nuvens se fechando para cima dele com a segunda derrota consecutiva. Mas o Santos não tem medo de tempo fechado. É justamente quando o céu está escuro que os raios caem.
Rodrygo, de 17 anos recém-completados, entrou em campo aos 33 minutos do segundo tempo. Ele viu Copete cruzar para Eduardo Sasha empatar a partida e, aos 47, recebeu de Vecchio para decidir o jogo: virada do Peixe, 2 a 1.
“É um menino especial não só pelo que ele joga, mas pelo que ele é fora do campo. Ele ajudou muito o time, fez o gol da vitória, confiamos muito nele como confiamos nos outros meninos, mas temos de ter paciência. Ele tem um potencial muito grande, nós que somos mais velhos temos de ajuda-lo”, disse o meia argentino nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé.
Vecchio destacou a qualidade dos outros meninos do time, mas, em especial sobre Rodrygo, ele disse que é impossível notar a pouca idade do garoto quando ele entra em campo.
“O Santos é muito especial. Por aqui você vê jogadores de 15, 16, 17 anos com uma qualidade impressionante, não só Rodrygo, tem Yuri (Alberto), tem Bambu, muitos jogadores… O Rodrygo parece que tem 30 anos, não parece que tem 16, quando joga ele é muito maduro”.
Autor da assistência para o primeiro gol de Rodrygo como profissional, Vecchio revelou que o jovem atacante ainda não agradeceu a ele pelo passe. Mas disse que isso não vai ficar assim. “Vou falar com ele agora”, riu o meia.
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