O estádio do Pacaembu será administrado pelo Consórcio Patrimônio SP por 35 anos (Crédito: Divulgação)

O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação para pedir a suspensão da concessão do Complexo do Pacaembu para o Consórcio Allegra Pacaembu. O pedido foi baseado em uma denúncia da Viva Pacaembu, associação de moradores e funcionários do bairro do estádio.

De acordo com a Viva Pacaembu, Eduardo Barella, diretor de uma das empresas participantes do Consórcio, trabalhou no conselho de administração da SP Trans, empresa que administra o transporte público na cidade de São Paulo. A concessionária nega qualquer irregularidade ou conflito de interesse.

O Santos aguarda o desenrolar da situação para buscar um acordo com o Consórcio Allegra Pacaembu. O presidente José Carlos Peres tem interesse na realização de 50% dos jogos do Peixe no estádio, mas não aceita a redução da capacidade do local para 26 mil pessoas e quer uma participação maior do que apenas o mando dos jogos no Pacaembu.

Em paralelo ao acordo com o Allegra Pacaembu, o Santos trabalha no projeto de Retrofit da Vila. Na sexta-feira, em entrevista ao programa Estádio 97, o presidente José Carlos Peres afirmou que o plano diretor deve ficar pronto nesta segunda-feira. Depois, o clube vai em busca de investidores para o financiamento da reforma.

“O projeto custará de R$ 180 a R$ 200 milhões, mas a ideia é não gastar um centavo. Teremos investidor, o Bolton tem interesse, podemos ter naming rights, setores com nomes das empresas. Vamos jogar uma partida em Santos e outra em São Paulo. Quando jogarmos em São Paulo teremos shows na Arena em Santos”, afirmou o presidente.