Começamos a temporada e permanecemos com a ausência de um jogador para a posição de meia-esquerda. A saída de Lucas Lima tem dois meses, já até jogamos contra ele e continuamos à procura de alguém para liderar o meio de campo. José Carlos Peres deu prazo de dez dias para um camisa dez, estamos aguardando ansiosamente. Mais do que completar o time, precisamos de alguém que pense o jogo, alguém que crie e arme jogadas.
Nesta semana, um nome voltou à tona, Paulo Henrique Ganso. Ganso tem 28 anos, atualmente pertence ao Sevilla, fez sua estreia em 14 de agosto de 2016 e, desde então, jogou apenas 27 vezes, tendo marcado sete gols. O jogador é do clube espanhol até junho de 2021 e recentemente foi cortado do elenco que disputa a Liga dos Campeões da Europa. Ganso ainda não jogou em 2018.
Eu gosto do futebol dele, por mais que não seja um jogador tão veloz, ele pensa rápido e é muito inteligente. Porém, não o vejo mais vestindo a camisa do Santos, eu olho para ele e o identifico com o São Paulo. Ele pode até estar em um nível acima do Vecchio e do Matheus Jesus em termos táticos, mas o vejo como um jogador que se acomodaria na posição, enquanto nossos atuais estão querendo mostrar trabalho e conquistar a vaga.
Além de Ganso, muito se fala na volta de Marquinhos Gabriel, o jogador chegou ao Santos em 2015 via empréstimo após ser pouco aproveitado pelo Al-Nassr, time árabe. Na temporada de 2016, ele foi comprado pelo Corinthians. Jogou 34 vezes, fez três gols em 2017. Por mais que esteja no rival, acredito que tenha mais chances de ser jogador do Santos do que o Ganso.
Nossas outras opções envolvem o argentino protagonista da melhor novela mexicana já vista, Lucas Zelarayán. Já dediquei um texto inteiro a meus pressentimentos com esse jogador e definitivamente, depois de o estafe do Tigres dizer que o Santos nunca o contatou, finalizo meus argumentos com um simples “esquece, ele não vem”.
Podemos olhar para dentro de casa e, assim, encontraremos Diogo Vitor, o problemático, mas talentoso garoto de 20 anos. O Santos está por ampliar o contrato do jogador por mais três anos. Diogo já foi integrado uma vez ao elenco profissional, em 2016, mas por falta de comprometimento com os treinos voltou ao time B. Em 2017, sumiu por três meses alegando problemas particulares, mas foi reintegrado mesmo assim.
Diogo Vitor é um atleta a ser trabalhado, precisamos ter paciência e, ao mesmo tempo, torná-lo responsável e comprometido com o elenco. Essa união só trará coisas boas para os dois lados.
Temos opções. Umas mais caras, outras que não custariam nada, cada uma com sua particularidade. O que realmente importa é que o Santos efetivamente faça a compra ou tome alguma decisão. Atualmente temos uma valiosa moeda de troca que é o Zeca, espero que a diretoria a use de forma consciente. Entendemos que o time está em formação, mas o Santos estreia na Libertadores em menos de um mês e ainda não encontramos nossos 11 titulares.
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