Diogo Vitor ficou 18 meses suspenso por doping (Crédito: Santos FC)
Diogo Vitor segue longe do Santos, mas garantiu ao clube que irá se reapresentar nesta quinta-feira. O meia devia estar trabalhando desde a última segunda-feira junto com o elenco do Santos B, mas não apareceu e só foi nesta quarta-feira dar notícias, dizendo que retorna amanhã, mas sem entrar em detalhes do motivo das faltas.
A trajetória de Diogo Vitor no Peixe é repleta de polêmicas. O meia chegou a ser utilizado ainda pelo treinador Dorival Júnior, mas depois de alegar estar doente, recusou tratamento e esteve longe do clube por quatro meses.
Com Jair Ventura no comando da equipe, veio novas chances e o Diogo pôde brilhar ao marcar um gol no clássico contra o Corinthians. Mas meses depois o atleta acabou suspenso por doping.
Diogo Vitor foi pego no exame anti-doping na partida contra o Botafogo-SP, pelas quartas-de-final do Campeonato Paulista de 2018. O jogador admitiu o uso de cocaína, foi suspenso preventivamente e depois pegou uma punição de quatro anos no primeiro julgamento. A defesa do atleta então lutou e conseguiu diminuir a pena para dois anos, punição que depois caiu para 18 meses.
O Santos ainda não se pronunciou sobre o futuro do atleta. Sobre as últimas faltas, uma punição pode ocorrer, mas internamente o clube ainda analisará a situação após as explicações do jogador.
Com toda a tecnologia atual que facilita a comunicação entre as pessoas em tempo real, como o zap zap que é utilizado por qualquer criança, o cara some e, muito depois da data marcada para a reapresentação, simplesmente informa quando vai aparecer. Virou bagunça. O Sanches também fez isso, e, ao que parece, ficou de boa. Futebol profissional é isso aí. O Diogo Vítor deve estar muito preocupado porque sabe que agora só tem mais umas trocentas e tantas chances para fazer besteiras antes de o Santos FC adverti-lo de que só tem mais umas trocentas e tantas chances de fazer besteiras. Péssimo exemplo para toda a garotada da base. Qualquer futura promessa vai ter a certeza de que o clube e refém de sua suposta habilidade e que pode barbarizar sem consequências.