O Menino da Vila Tailson não jogou o clássico, mas chamou a atenção. Ele ganhou a camisa 24 para reforçar a participação do clube contra a homofobia. O atacante antes vestia a 37.
A campanha “Número do Respeito” ganhou destaque justamente depois de um fato que aconteceu com o rival Corinthians. O volante colombiano Victor Cantillo pediu a camisa 24 quando chegou ao clube, mas ouviu que era melhor escolher outro. Depois da polêmica, Cantillo recebeu o número que escolheu.
O número 24 no jogo do bicho é associado ao veado. Disso decorreu uma associação homofóbica no Brasil e o número passou a ser mencionado em comentários sobre homossexuais.
Conhecidamente, nos últimos dias vários clubes também têm usado a camisa 24 para homenagear Kobe Bryant. O atleta de basquete, um dos maiores de todos os tempos, morreu em acidente de helicóptero no final de janeiro.
Independente do número da camisa, o Tailson precisa agarrar a oportunidade. Muita estória na hora de assinar o contrato, a torcida pede a utilização de garotos da base e, quando a chance é dada, os caras refugam. Quando o técnico desloca centroavantes, como o Raniel, para jogar como atacante de lado, indica que o desempenho do “especialista” está aquém do esperado.
Tem meu total apoio. Parabéns Santos.