Cueva e Santos estão brigando na justiça (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Mesmo já longe do Santos, Cueva seguirá por muito tempo sendo assunto nos bastidores do clube. Em entrevista ao canal ESPN, o presidente José Carlos Peres falou sobre a situação do peruano. O mandatário santista explicou toda a situação do jogador, desde a sua contratação até a saída para o futebol mexicano após acionar a FIFA.

“Eu recebia lista todo dia. Uma exigência atrás da outra (do Sampaoli). O Cueva era o segundo da lista. Ele cobrava, perguntando onde estava o Cueva, disse que ele fazia jogar. Depois, estava dando preleção, achou que o Cueva estava dando risadinha, não quis mais. Pediu Uribe e não queria mais depois. Não queria Derlis e Soteldo”, comentou Peres, que está confiante na multa que o Santos pode receber no caso Cueva.

“Eu cobrei para dar uma oportunidade. É patrimônio do clube. A comissão técnica decidiu nesse começo de ano não escalar. Ele não gostou, virou as costas e foi embora. Foi atitude de indisciplina. Ninguém sabia onde estava. O Pachuca pediu o registro dele. O jogador tem contrato com clube, não tem salário atrasado. Tinha uma imagem. A FIFA deu uma liberação forçada, desde que o Santos seja indenizado. No mínimo, os 7 milhões de Euros vamos receber, mas pode chegar a 100 milhões de Euros”.

Com a saída de Cueva, cabe ao Peixe agora brigar na FIFA para receber uma compensação do Pachuca. A entidade, apesar de liberar o jogador a assinar com o time mexicano, reconheceu o direito do Santos de pleitear uma indenização sobre a transferência. O clube precisa então entrar com uma ação na FIFA cobrando o jogador e o Pachuca pela rescisão contratual.

Sobre a dívida do Santos com o Krasnodar, da Rússia, referente a compra de Cueva, nada muda. O Peixe terá que pagar ao time russo o valor de R$ 26 milhões em três parcelas, conforme acordado. A primeira parcela já vence no final do mês de março.

Bryan Ruiz

O presidente santista também explicou na ESPN sobre a situação de Bryan Ruiz. Disse não entender o que aconteceu com o costarriquenho, mas que o jogador está sem jogar, pois não quis aceitar acordo de rescisão.

“A contratação do Bryan Ruiz foi feita com uma análise de desempenho. Não dá para entender o que aconteceu. O técnico não escala. Sampaoli chegou e disse que não queria. Obviamente que um advogado dele falou para ele ficar, que tem até o final de contrato para receber. Não aceitou acordo. Está atrasado imagem em dois meses. Atraso de salário não temos com nenhum jogador”.

Vale lembrar que Bryan já se manifestou, esperando resolução rápida do caso, mas só aceita acordo depois de todas as pendências estarem resolvidas.