O presidente José Carlos Peres tenta encontrar um acordo com o elenco santista (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Foi rejeitada a primeira proposta de redução salarial feita pelo Santos aos jogadores. A diretoria santista tinha a intenção de cortar 25% dos vencimentos dos atletas. Outros 25% seriam pagos seis parcelas mensais após o fim da quarentena por conta da Pandemia de Coronavírus. A informação é do Portal Uol, confirmada pelo DIÁRIO DO PEIXE.
Os jogadores não gostaram das condições propostas e acreditam que o corte será menor em outros clubes. Ainda não houve evolução na negociação, pois o presidente José Carlos Peres não quer mudar os termos.
A proposta de acordo coletivo entre clubes e jogadores, feita ainda no mês passado, era de 25% de redução. As negociações não tiveram andamento, pois o Sindicato dos Atletas do Rio de Janeiro queria a CBF como avalista e a entidade não topou.
Os jogadores do Peixe seguem de férias coletivas até o próximo dia 20. Ainda não existe uma definição sobre como irão se resolver as tabelas dos campeonatos nessa temporada.
Este presidente já mentiu tanto que os jogadores e torcida não confiam mm aos
Para uma pessoa que ganha R$ 5.000,00, R$ 15.000,00, uma redução de 50% fica difícil, porque altera, de um modo brusco, o padrão de vida. As famílias têm despesas com aluguéis, planos de saúde, prestações, serviços de internet, telefonia, que, com uma redução de metade dos rendimentos, pode dificultar o pagamento das contas. Agora, vamos combinar, um cara que ganha R$ 200.000,00, que deve ser o padrão dos jogadores do Santos FC, com redução de 50%, ainda dá para o fulano manter o seu padrão rico, considerando que se os jogadores não cederem, vão matar a galinha dos ovos de ouro e não vão ganhar um pluto. Resta saber se os jogadores vão preferir manter um salário alto, que não vão receber porque o clube vai quebrar, ou vão agir com racionalidade. Como a epidemia está em estágio diferente nos vários estados, fica difícil prever quando o futebol vai voltar, de modo que os clubes vão ficar com as contas no vermelho.