O técnico Óscar Ibáñez, do Real Garcilaso, adversário de estreia do Santos na Copa Libertadores, chega pressionado à partida de quinta-feira, em Cusco, no Peru. Segundo a imprensa peruana, a direção clube peruano não anda satisfeita com o desempenho da equipe neste início de temporada. O Real Garcilaso disputa o Torneio de Verão e obteve apenas uma vitória nos quatro jogos disputados até agora, ocupando um modesto sexto lugar entre os oito clubes do Grupo B da competição, com 4 pontos.
Antes do iniciar o treino desta segunda-feira, Ibáñez esteve reunido por longo tempo com a direção do clube, o que aumentou as especulações sobre a situação do ex-goleiro da seleção peruana, que assumiu a equipe no início deste ano. Após a reunião, diretores do Real Garcilaso e o treinador deram declarações confirmando a permanência da comissão técnica.
“Estou no comando do Garcilaso e minha relação com a diretoria é normal. O resto que se diz é somente especulação”, disse o treinador ao jornal “La República”.
Ibáñez ainda falou sobre a estratégia que pretende utilizar para enfrentar o Santos. “Jogar acima dos 3 mil metros de altitude é importante, temos de fazer o adversário sentir isso. A torcida, tudo joga a nosso favor”, afirmou. Ele diz que o Garcilaso vai buscar fazer o Santos correr, se cansar, e vai usar muito os tiros de longa distância – uma das preocupações confessadas pelo técnico do Peixe, Jair Ventura, nesta segunda-feira.
O treinador do Real Garcilaso tem bom histórico nos jogos contra o Santos. Dirigindo o Cienciano, outro clube de Cusco, eliminou o Peixe na Copa Sul-Americana de 2003, com uma vitória por 2 a 1 em Cusco e um empate de 1 a 1 na Vila Belmiro. O Cienciano acabou conquistando o título da competição, assim como a Recopa Sul-Americana de 2004, sempre com Ibáñez no comando do time.
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