Uma das contratações mais polêmicas do Santos nos últimos anos foi a de Leandro Donizete, que chegou sem custos, mas com um salário alto e nunca se firmou. Treinador do clube na época, Dorival Júnior admite que foi dele a indicação e acredita que, com tempo, teria dado certo. O técnico falou em entrevista ao jornalista Ademir Quintino.
“Foi um pedido meu. Eu tinha o Alison machucado, não sabia quando voltaria e o Donizete fez uma campanha fantástica no Atlético Mineiro. Era um jogador que diferenciava da característica do nosso time. Achei que precisávamos de um jogador como ele. Coloquei na mão do presidente a negociação, porque ele era representado pelo meu representante. Eu tenho certeza que, com um pouco mais de paciência, iria representar bem. A única contratação que eu fiz que talvez não tenha dado certo. A maioria não fui eu que fiz e parece que foi o fim do mundo”, afirmou o técnico..
O volante chegou ao Santos no início de 2017, depois de não renovar seu contrato com Atlético Mineiro. Pelo Peixe, são somente 23 partidas. No período, Leandro Donizete nunca chegou a agradar os torcedores.
Outra contratação polêmica da época em que Dorival comandava o Santos é a do zagueiro Cléber Reis. Negócio que fez o Peixe ser punido na Fifa pelo não pagamento ao Hamburgo. O treinador admitiu que o clube sabia das condições físicas do defensor e que a decisão de fechar o negócio não foi dele.
“Foi uma situação em que foi levantado o nome do Cléber. Quando apareceu, liguei para o Tite, para saber sobre ele. Deu boas referências. Quando o Cléber chegou, foi constatado um probleminha nele, que demoraria a recuperação. Acabaram dando um ok. É um assunto interno, em que eu não me envolvo”, explicou.
Cléber Reis nunca chegou a se firmar no Santos. Foram apenas 10 jogos com a camisa do clube antes de ser emprestado para Coritiba, Paraná, Oeste e Ponte Preta (atual time do zagueiro). O contrato de Cléber com o Santos termina apenas em 2022 e em todos os empréstimos o Peixe pagou boa parte dos salários do atleta.
Santos FC adora rasgar dinheiro e o Pardoval nunca é culpado de nada, não passa de um zé mané.
A “grande contribuição” do Dorival para a história do Santos FC. Deu prejuízo para o clube e ficou por isso mesmo. Corre-se o risco de ainda cogitarem o seu nome para dirigir o Santos FC no futuro (graças às pessoas de memória curta). Treineiro que não acrescenta nada, mas que nunca fica desempregado. Haja multa rescisória.