Existe um provérbio que diz: “Uma pessoa inteligente aprende com seus erros, um sábio aprende com os erros dos outros.”
E existe o Santos, que usa um erro para justificar o outro.
São anos nessa situação.
Um presidente não paga os impostos, mas explica que o presidente anterior também não pagou. Não paga outros clubes pelas contratações feitas, mas avisa “na gestão do fulano também não pagaram ciclano”.
O “modus operandi” já estão tão enraizado na coletividade santista que até os torcedores já adotam o mesmo discurso.
O caso mais recente é a proposta de R$ 300 mil feita ao atacante Ricardo Oliveira, segundo o portal “UOL”.
Para justificar a contratação, alguns torcedores citam os R$ 600 mil pagos ao atacante Uribe, que não marcou ainda um gol pelo clube.
O Santos contratou Uribe em 2019. Em 2018, ele havia feito seis gols em 20 jogos pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro (ficou em campo em 1333 minutos). Em 2019, o colombiano marcou um gol em 12 jogos no Campeonato Carioca.
Os números não justificavam a contratação, mas o clube, supostamente, atendeu a um pedido do técnico Jorge Sampaoli.
Ricardo Oliveira fez dois gols em 21 jogos pelo Atlético-MG no Campeonato Brasileiro de 2019 (ficou em campo 1162 minutos). Em 2020, ele disputou seis jogos no Campeonato Mineiro e não marcou.
Os números não justificam a contratação.
Agora, o pedido é para uma aposentadoria com a camisa do clube.
Ricardo Oliveira tem uma história bonita no Santos e considero justa uma homenagem, até mesmo um contrato para disputar o Paulistão de 2021 e encerrar a carreira, desde que por um salário bem longe do divulgado.
Não importa se Uribe merece ou não o salário que tem em contrato.
O Santos precisa parar de usar um erro para justificar outro.
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