Santos e Atlético Mineiro. Independência. 49 minutos do segundo tempo. Falta para o Peixe. Jean Mota pega a bola e ouve um pedido. “Deixa eu bater, estou confiante”, disse o lateral-direito Daniel Guedes. Bola na gaveta e vitória do Santos por 1 a 0. Isso foi há oito meses, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2017.
De lá pra cá nenhum gol marcado de falta. Por isso, o técnico Jair Ventura intensificou os treinos de bola parada durante essa semana. Tanto das jogadas ensaiadas em bolas levantadas na área, quanto de faltas cobradas direto pro gol.
“Para aprimorar (as jogadas ensaiadas). Às vezes tem jogadas que nós criamos e passamos para ele. E sobre bater a falta, não tem jogador definido. Temos bons batedores, temos o aproveitamento e eles fazem um levantamento. Ano passado eu batia falta, e contra o Atlético (Mineiro) o Guedes me pediu para bater por conta da confiança e conseguiu fazer o gol. Depende do jogo, da confiança e do lado, eu prefiro bater do lado direito e o Guedes do lado esquerdo”, disse Jean Mota em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, na última quarta-feira.
Antes disso, em 2017 o Peixe anotou outros dois gols de faltas direto para o gol, todas nos acréscimos: Victor Ferraz, contra o Botafogo, aos 51 do segundo tempo, e Ricardo Oliveira, contra o The Strongest, da Bolívia, aos 46 do primeiro tempo.
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