O presidente José Carlos Peres sofre com os problemas financeiros do Santos, que arrecadou menos do que em 2017 no Paulistão (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

Em dificuldade financeira e com uma política forte de cortes de gastos, o Santos fechou o Paulistão deste ano com uma arrecadação menor que a do ano passado, mesmo com um jogo a mais como mandante em 2018.

Neste ano, em oito jogos (sendo 5 na Vila Belmiro e 3 no Pacaembu), o Peixe faturou R$ 1.274.581,51. O clube teve uma média de 11.431 torcedores pagantes por jogo no Paulistão. O maior público (34.532 pagantes) e a maior renda (R$665.470,66) foram no jogo contra o Corinthians, no Pacaembu. O pior público foi contra o São Bento (3.816) e a pior renda contra o São Caetano (R$5.673,84).

No ano passado, em sete jogos (sendo 6 na Vila Belmiro e 1 no Pacaembu), o Santos faturou R$1.560.339,37. O clube teve uma média de 11.690 torcedores pagantes por jogo. O maior público (37.145) e a maior renda (R$868.521,61) foram no jogo contra a Ponte Preta, no Pacaembu. O menor público (3.195) e a menor renda (prejuízo de R$25.183,18) foram na partida contra o Novorizontino, na Vila Belmiro.

A diferença de arrecadação entre as duas temporadas foi de R$ 285.757,86. Apesar de ter um jogo a menos como mandante em 2017, o Santos teve dois clássicos como mandante na primeira fase enquanto em 2018 apenas o jogo contra o Corinthians na primeira fase teve mando do Peixe.

O valor base dos ingressos foi o mesmo nos dois anos. Porém, a diretoria do Peixe fez uma promoção para alguns jogos na Vila na atual temporada.

Entre os grandes de São Paulo, o faturamento do Santos foi inferior a todos eles. O Corinthians faturou com bilheteria R$ 9.188.099,11, o Palmeiras já faturou R$ 8.651.568,31 (sem contar a segunda partida da final) e o São Paulo faturou R$ 2.538.753,60.