Rodrygo e Lucas Lourenço, quem diria, já foram rivais e protagonizaram diversos duelos eletrizantes. Até que um belo dia alguém teve a brilhante ideia de colocá-los na mesma equipe. Para a sorte da torcida do Santos, essa equipe veste-se toda de branco e tem a Vila Belmiro como sua casa.
“Desde os dez anos nós jogamos juntos. Ele jogava contra mim antes. Eu no São Paulo e ele no Santos. Era tipo uma rivalidade entre nós, os dois melhores jogadores do Estado. Aí falaram: ‘Não, esses dois têm de jogar juntos’. Ainda bem que foi no Santos”, lembra Rodrygo, aos risos, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE.
Hoje brilhando na equipe principal do Peixe, Rodrygo tem ao seu lado no elenco Yuri Alberto, seu companheiro de ataque no sub-17, mas durante a pré-temporada teve também a companhia de Lucas Lourenço e Victor Yan. No entanto, os dois últimos não foram aproveitados por Jair Ventura e desceram novamente para a base. Apesar da necessidade urgente de um meia, Lucas não chegou a ter oportunidades.
“Acho que tudo é um processo de adaptação. Uns se adaptam mais rápido, como foi meu caso, outros demoram um pouco mais, até para ganhar mais massa para aguentar o contato físico. Acho que pode ter sido isso. É um menino de uma qualidade imensa, logo ele vai estar aqui ajudando a gente”, diz Rodrygo sobre o amigo.
Na disputa do Mundial de Clubes Sub-17, na Espanha, Lucas Lourenço foi o destaque solitário da campanha decepcionante do Peixe, eliminado na primeira fase. O meia anotou quatro gols em três partidas e chamou a atenção da comissão técnica de Jair Ventura. Com o time profissional ainda buscando um meia criativo, Rodrygo não vê a hora de se unir novamente ao amigo, mesmo fazendo questão de valorizar os jogadores que têm atuado na posição.
“A gente sente falta de jogar junto. Aqui temos jogadores com capacidade para fazer isso, mas é claro que um jogador com o talento do Lucas Lourenço faz falta.”
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