O Santos vai pagar 350 mil euros pelo zagueiro Jackson Porozo e repassar 30% do valor para uma empresa ligada ao coordenador das categorias de base, Ricardo Crivelli (Crédito: Reprodução)

O relatório do Conselho Fiscal que será avaliado em reunião do Conselho Deliberativo do Santos na próxima quinta-feira levantou mais uma suspeita da relação entre o coordenador das categorias de base, Ricardo Crivelli, o Lica, e o clube.

De acordo com o relatório, o Santos vai pagar 350 mil euros ao clube Manta, do Equador, para adquirir 100% dos direitos do zagueiro Jackson Porozo, de apenas 17 anos, considerado o “novo Mina”, como o Diário do Peixe mostrou em março.

No entanto, o Santos vai repassar 30% dos direitos sobre o jogador para q empresa Hi Talent LTDA, que foi fundada por Ricardo Crivelli, o Lica. O coordenador da base do Peixe deixou a sociedade da empresa em 2015, substituído por Eduardo Brito Mello. Além de não encontrar justificativa para o repasse de 30% para a Hi Talent, o parecer do Conselho Fiscal aponta que Eduardo Brito Mello tem o mesmo endereço residencial de Lica.

O relatório ainda cita que Ricardo Crivelli era sócio do presidente José Carlos Peres na empresa SAGA TALENT, empresa que foi encerrada em 23 de maio de 2018.

Procurado pelo DIÁRIO, o Santos informou que o presidente José Carlos Peres vai respondeu sobre o repasse dos 30% para a Hi Talent ao Conselho Deliberativo.