O paraguaio Derlis González evitou falar sobre a eliminação da Copa Libertadores da América na última terça-feira após empatar por 0 a 0 com o Independiente, da Argentina, no Pacaembu. O placar dentro de campo foi o mesmo do jogo em Avellaneda, mas a Conmebol concedeu a vitória no jogo de ida aos argentinos pela suposta escalação irregular do meia Carlos Sánchez.
O Santos chegou a contratar Mário Bittencourt, advogado que ficou famoso por livrar o Fluminense do rebaixamento em detrimento da Portuguesa pela escalação irregular do meia Héverton, e foi ao Paraguai, sede da entidade sul-americana, para apresentar sua defesa, mas a decisão da Conmebol foi mesmo favorável ao Independiente. Sem marcar nenhum gol, os argentinos saíram vitoriosos por 3 a 0 na partida de ida.
“Fizemos nossa parte no campo. Ficamos fora por coisas que não tem nada a ver conosco. O que passou, passou. Se eu disser algo podem me suspender. É difícil ficar fora, sempre sonhamos em jogar. Rodrygo falou que era a última chance dele ganhar”, disse Derlis em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Quando chegou ao Peixe, o paraguaio disse que sonhava em disputar a competição continental e que era a única que ele ainda não havia disputado entre as quatro maiores das Américas e Europa, onde jogou. Pelo Dínamo de Kiev, Derlis participou da Liga Europa e da Copa dos Campeões, enquanto pelo Guarani jogou a Sul-Americana.
“Libertadores é muito importante né e é muito doloroso ficar fora dessa forma, nunca pensei que na primeira vez sairia deste maneira. Não foi culpa nossa”, disse.
Tendo somente o Campeonato Brasileiro pela frente, o Santos volta a campo neste sábado, às 19h, para enfrentar o Vasco, no Maracanã, pela 22ª rodada do torneio nacional.
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