Como costuma ocorrer em eleições presidenciais nos grandes clubes do Brasil, a votação para a escolha do novo comandante do Santos tem tido momentos de tensão. Os maiores problemas estão concentrados na urna “antifraude”, aquela que recebe apenas votos dos sócios que se tornaram aptos a participar da eleição no fim do ano passado, muito perto do encerramento do prazo para a aceitação de novos eleitores. A grande incorporação de sócios ao clube naquele período, revelada em reportagem da “ESPN”, revoltou os três candidatos de oposição e pode fazer com que a eleição do Peixe seja decidida na Justiça.
No ginásio da Vila Belmiro, local da votação em Santos, estão instaladas dez urnas, numeradas de um a dez. E é a última delas a que está causando confusão. Por causa da complicada conferência de documentos, a fila para votação é enorme – há relatos de eleitores que tiveram de esperar mais de quatro horas para votar – e os observadores da eleição já perderam a conta dos bate-bocas ocorridos à beira da urna desde o início do pleito, por volta das 10h.
No começo da tarde, policiais foram acionados para colocar ordem na fila da urna dez. A urna nove também apresenta problemas, embora em proporção menor.
Ao DIÁRIO DO PEIXE, o candidato Nabil Khaznadar, cabeça de uma das três chapas de oposição, afirmou que pode ir à Justiça caso a quantidade de votos para o presidente Modesto Roma Júnior, candidato da situação, na urna dez seja muito acima do normal.
Deixar um comentário