2017 está acabando e, como sempre ocorre nessa época, passa um filme de como foi o ano, nossos erros, acertos e quais são as nossas metas para o ano seguinte. Em se tratando de Santos Futebol Clube, temos inúmeros momentos ruins que ainda não engolimos, mas tenho certeza de que há muita coisa boa para ser aproveitada em 2018.
Em clima de ano novo, sonhos e esperanças, vou fazer uma listinha dos dez desejos mais importantes, e plausíveis, que eu espero ver realizados pelo Santos a partir de janeiro:
1 – Resgatar o DNA ofensivo
O número de gols do time no último Campeonato Brasileiro foi o pior do triênio de Modesto Roma Júnior, caindo de 59 nos anos de 2015 e 2016 para apenas 42 em 2017.
2 – Valorizar a defesa
Nosso saldo de gols no Brasileiro deste ano só não foi pior por causa de uma evolução do nosso sistema defensivo: levamos 41 gols em 2015, 35 em 2016 e 32 em 2017. Eu confio muito na dupla David Braz e (tomara) Gustavo Henrique para 2018. Sem falar do nosso goleiro, Vanderlei, que foi o melhor jogador santista em 2017.
3 – Trazer o torcedor para o estádio
Nas palavras do novo presidente, José Carlos Peres, teremos 50% dos jogos em Santos e 50% em São Paulo. Acredito que essa mudança fará com que os torcedores praianos valorizem quando o time jogar em Santos, e o torcedor da capital, que tanto torceu por jogos em São Paulo, terá de honrar sua palavra e comparecer.
4 – Parar de perder tantos pontos para times rebaixados
Em 2017, por exemplo, deixamos de ganhar 12 pontos em confrontos contra Coritiba, Avaí, Ponte Preta e Atlético-GO (em 2016, foram 14 pontos desperdiçados diante de equipes rebaixadas e em 2015, dez). Sem contar a eliminação da Copa do Brasil de 2016 para o Internacional.
5 – Ganhar mais pontos nas primeiras e últimas rodadas (fizeram toda a diferença!!!)
Nos últimos três anos, o time conquistou apenas seis, quatro e cinco pontos, respectivamente, dos 15 disputados nas primeiras cinco rodadas. Além disso, a média na reta final também assusta, pois o time não teve mais do que 46% de aproveitamento nas cinco últimas rodadas de 2015, 2016 e 2017 (anos em que o Santos brigou pelo título).
6 – Jogar com raça
O torcedor não espera um rendimento de Manchester City, até porque não temos dinheiro, elenco e nem o Guardiola… Mas queremos ver bons jogos, bons espetáculos. Queremos sentir orgulho, e não sono, ao assistir ao Santos.
7 – Não jogar por um jogador, e sim por um time
A equipe de 2017 jogava em função de Lucas Lima. Independentemente de quem vier, seja Gabriel Barbosa ou Robinho, eu espero que o elenco forme um time vencedor e não queira apenas servir a um único jogador. Jogar para frente, chutar mais, arriscar mais. Formar um time mais ousado (saudades dos tempos de ousadia & alegria).
8 – Fazer boas contratações
Muitos reforços para 2017, como Vladimir Hernández, Kayke, Leandro Donizete, Nilmar, Matheus Ribeiro e Cleber, demonstraram que em 2018 será necessário um olhar melhor para contratações. Isso não quer dizer que são jogadores ruins, mas com certeza não funcionaram da forma que imaginávamos.
9 – Contratar um técnico que se identifique com o clube
Espero que o Santos consiga entrar logo em um bom acordo, acertar a multa com o Botafogo e trazer Jair Ventura.
10 – Títulos
Em 2018, fará sete anos do último título de expressão, e nesse período acumulamos apenas dois vice-campeonatos (da Copa do Brasil e do Brasileiro). Pode até ser sonhar demais, mas não há como não colocar a conquista de um grande título em nossos objetivos para o ano que vem.
Um ótimo ano novo a todos e que 2018 nos traga muitos “presentes” – como prometeu o presidente Peres.
Assim esperamos.
Feliz 2018, torcedor santista.
Parabéns! Creio que a meta 6 será a mais importante porque já faz tempo que o time do Santos joga sem vontade.
Precisa acertar logo a liberação do JV, senão vai começar a temporada com técnico interino? Ridiculo
Belas metas!
Vamos torcer para que aconteçam.
Parabéns, Isabel
O aproveitamento da base é fundamental. Boa parte das nossas necessidades está no olhar mais detalhado das categorias Sub 23 e Sub 20. Vejam o Diego Pituca e o Diogo.
Eu colocaria mais uma meta: aproveitar melhor a base. Em 2017, os garotos que sempre seguram as pontas do time tiveram raras oportunidades, enquanto Kayke, Leandro Donizete, Matheus e Thiago Ribeiro tiveram seguidas chances (e não fizeram nada útil).
Parabéns. Irretocável seus 10 pontos. Os itens 4 e 5 me faz lembrar da lei Pep Guardiola, onde “título se ganha nas últimas oito rodadas e se perde nas oito primeiras”.
Parece que o Odir Cunha, responsável pelo Departamento de Projetos Especiais da nova diretoria, vai fazer uma visita na Chácara Nicolau Moran, semana que vem, para analisar a possibilidade de reforma do local. Essa foi uma das promessas do JCPeres, recuperar e transformar em CT para o futebol profissional.