Ufa! Que semana longa a que passamos, as notícias ruins não paravam de surgir, houve um momento em que achei que chegaríamos a setembro sem classificação, sem diretor de futebol, sem técnico e sem batimentos cardíacos.

Sair da Libertadores da maneira como ocorreu tem de servir para uma única coisa: aprendizado. A sensação de injustiça e de raiva que os torcedores experimentaram tem de valer de algo, e que seja uma lição para que desatenções e amadorismo nunca mais aconteçam dentro do Santos Futebol Clube.

O jogo contra o Vasco foi de extrema importância, pois tínhamos dois caminhos a seguir: renascer ou afundar. O time mostrou que tem “técnica e disciplina” e que vai “dar o sangue com amor” porque acredita em seu potencial, acima de qualquer “gestão” que esteja sendo conduzida.

Foi a melhor vitória do time fora de casa em 2018, merecemos o resultado e o conquistamos de cabeça erguida. Além disso, descobrimos que Robson Bambu está se desenvolvendo como um zagueiro seguro, Derlis está conquistando sua vaga e forçando a competitividade entre os atacantes, Pituca também é bom como lateral, Vanderlei reconquistou a confiança nos pênaltis e o nosso centroavante, mesmo não gostando dessa posição, é agora o artilheiro do Brasileirão. Gabriel Barbosa não existe mais, ele reconquistou e merece esse direito, nosso camisa dez se chama GabiGOL.

Ah, e o Cuca… Sinto vontade de olhar para aquela Isabel que defendia o Jair e dizer: “Você não sabe de nada…”. Temos finalmente um “professor”, que mesmo só estudando até a oitava série tem muito o que ensinar para esse time (e para a gestão do Santos).

Finalmente vou começar a semana bem. Quero comentar futebol no trabalho, ouvir os programas esportivos, rever os gols da rodada, vestir o manto alvinegro logo na segunda-feira e abrir um sorriso quando pensar no Santos.

Finalizo com uma frase de Muricy Ramalho que simboliza o que foi essa última semana para mim: “Futebol é muito bom, mas faz mal para a saúde”. Vejo vocês quinta-feira no Pacaembu.