Talvez você com seus 25 anos não se dê conta do tamanho do clássico de que participou. O clássico alvinegro é o mais antigo de São Paulo, sua primeira edição foi realizada em 22 de junho de 1913, logo de cara uma goleada, 6 a 3 para o Peixe. O Corinthians precisou esperar até 1919 para sair dele com a vitória, até lá foram quatro derrotas e dois empates. São mais de 300 confrontos, mais de mil gols e 104 anos de rivalidade.
Esse mesmo Campeonato Paulista já valeu muito em outros tempos, era o maior torneio a ser disputado pelos clubes daqui, a maior conquista a ser alcançada. Fomos campeões paulistas pela primeira vez exatamente em cima do time do Parque São Jorge, em 1935, com um placar de 2 a 0. Dizem que se o Santos fosse roubado mais uma vez a torcida estaria pronta para atear fogo no campo corintiano – irônico, não?
Times e placares incríveis fizeram parte da história dessa partida, como o 8 a 3 para o Santos em 1927, o 7 a 4 santista que contou com quatro gols de Pelé e três de Coutinho, o 0 a 0 de 1966 em que o time de Zito segurou o resultado com dois a menos contra um Corinthians de Garrincha e Rivellino, o 4 a 0 de 1972 que ficou guardado na memória por causa de uma pintura de gol de Edu, a virada de 4 a 3 sobre o time de Rivaldo, Casagrande e Marcelinho Carioca e a disputa do título do Brasileiro de 2002, inesquecível pelas oito pedaladas de Robinho, que jogava ao lado de Diego, Elano, Léo e Renato.
Você pode estar se perguntando: e o famoso 11 a 0? Pois bem, aquela disputa foi marcada por uma arbitragem absurda e um protesto feito pelos jogadores santistas, que, revoltados com as atrocidades marcadas em campo, sentaram-se no gramado e abandonaram a partida.
Engraçado falar sobre esse tema depois do jogo de domingo, não sei se você chegou a ver que houve um pênalti não marcado, que você deveria ter sido expulso e que fomos prejudicados novamente. Acho que sua entrevista não chegou a ir tão a fundo nas questões relevantes do jogo, pois não é de hoje que os torcedores santistas protestam contra as decisões partidárias dos árbitros.
Você deve ter ouvido do gramado o grito sobre as oito pedaladas e os 11 anos de tabu. Pois bem, foram longos 11 anos sem que o Corinthians conseguisse bater o Santos no clássico regional. E o seu clube comemorou o fim disso como se fosse uma final de campeonato. Comemorou como um time pequeno, então? Eu acho que não.
Para que fique claro, quem disse que comemoramos um empate? Os 37 mil santistas comemoraram o mando do jogo no Pacaembu e a festa maravilhosa que fizemos, saudamos um time de guerreiros que mesmo sem Bruno Henrique e Gabigol lutou até o fim, nós comemoramos o fato de uma possível nova joia estar sendo lapidada e ganhando maturidade, comemoramos um time que está se encaixando e uma nação apaixonada que está presente para sofrer, gritar e apoiar até o fim. Não seja tão egoísta achando que tudo é sobre você e seu clube.
Se comemorar um gol é torcer para um time pequeno, então me diga como se faz para comemorar gol em “times grandes”, porque para mim é se emocionar em ver o menino da base de 21 anos marcando, tirando a camisa e pulando no alambrado.
Talvez você queria apenas chamar atenção, e parabéns, você conseguiu. Felizmente temos um capitão que respondeu à altura, Romero…. O nosso time pequeno de três Libertadores, oito pedaladas e 11 anos de tabu também nunca caiu para a Série B.
Repense suas atitudes e suas palavras. Aprenda um pouco mais sobre a história por trás do jogo que você jogou domingo e talvez daqui para frente você respeite seus adversários e tente chamar atenção apenas com a bola no pé.
Excelente!!!!Quem é romero mesmo?
Romero? É um cavalo paraguaio!
Parabéns pelo texto e resgate deste clássico
O Romero é apenas um menino tolo que precisa chamar a atenção, mas, uma ação deveria ser pedida aos orgãos responsáveis do futebol.
Todavia, espero não comecem com preconceitos contra o povo paraguaio, o Duque de Caxias já os massacrou.
Parabéns pelo texto Isabel. Emocionante !
A propósito, esse jogador que não merece ter o nome citado não consegue chamar a atenção com a bola no pé, até porque ele não consegue DOMINAR a bola. Veja na internet. Um abraço!
Parabéns Isa!
Um ótimo texto!
Uau!!!! Belíssimo texto, parabéns!
Que garra!!!!
Só a torcida do Santos é maior que o pais dele…Jogador burro e ignorante tem que ser dos gambas mesmo!!
Fala para o duende paraguaio dar uma passada no Memorial das Conquistas, na Vila Belmiro, e lá ele encontrará grandes histórias feitas pelo nosso Alvinegro, coisa que nem o timinho onde ele joga e nem o país de onde ele veio, jamais terão!!! Quem não tem talento em campo, tenta aparecer como palhaço de circo para a mulambada… O time com mais gols no mundo, 2 Mundiais, 3 Libertadores, time do Rei, da Rainha, time que parou guerra e que nunca frequentou a segunda divisão! E tudo isso, sem ajuda centenária da arbitragem! Quem é o
“Small team” mesmo, duende paraguaio falastrão????
Mil vezes parabéns , você lavou a nossa alma, Isabel obrigada. Fala ai para o duende paraguaio,diga que ele não sabe o que é time grande, porque nunca jogou por um, diga que ele é o verdadeiro cavalo paraguaio,porque o jogador bom é o irmão dele, ele é um enganador paraguaio.Será que ele enganaria um time grande? tenho duvidas.Vai pra cima dele Santos, meu AMOR.
Puxa vida, eu estava na jovem comemorei e muito o que vc disse aliás fiquei p da vida com o empate, mas a garra do time a busca pelo resultado e a vibração do Diogo Vitor,SENSACIONAL!!
O Santos FC tem mais troféus internacionais que o país inteiro do tal “Romero” nã-sei-o-quê !!
Sou cada vez mais seu fã. Parabéns pelo belo texto , o qual assino embaixo, pois endosso cada palavra aí escrita!! Depois que li o texto, na condição de torcedor do maior time de todos os tempos, o glorioso Santos Futebol Clube, me senti dignificado!!
Uau! No dia da mulher , que , aliás , acho que é todo dia , me deparo com este texto maravilhoso. Como se dizia no meu tempo: Vc é craque na pena!