O Santos teve um primeiro turno do Campeonato Brasileiro de altos e baixos. Entrou na competição sem muita expectativa após a eliminação no Campeonato Paulista e na Copa Sul-Americana, mas logo venceu o Grêmio na estreia, fora de casa, e encheu o torcedor de esperança.
No entanto, logo na quinta rodada, o Peixe foi goleado pelo Palmeiras. Duas semanas depois, foi eliminado na Copa do Brasil pelo Atlético-MG e novamente deu um freio na empolgação do torcedor.
Nada que uma sequência de sete vitórias seguidas e a liderança do Campeonato Brasileiro não pudessem mudar. Tanto que foram quatro jogos seguidos com lotação máxima na Vila Belmiro. Mas aí vieram as derrotas para São Paulo, Cruzeiro e, principalmente, o empate contra o Fortaleza após estar vencendo por 3 a 0. Para encerrar, derrota por 1 a 0 para o Flamengo e apenas 5 pontos conquistados dos últimos 18 disputados.
A sensação para a estreia no segundo turno é mais ou menos a mesma do primeiro. Mas agora algo precisa mudar.
São apenas 19 jogos em cerca de 80 dias, quase uma partida a cada quatro dias.
Para o Santos, são 19 decisões.
Se o time encarar cada jogo, seja contra Grêmio e Palmeiras ou CSA e Avaí como encarou o confronto contra o Flamengo no sábado, o Peixe tem totais condições de brigar pelo título brasileiro. Principalmente porque o líder tem nesses mesmos 80 dias, no mínimo, mais duas partidas muito importantes para as suas pretensões (Copa Libertadores).
Como já escrevemos aqui, o ponto alto do Santos de Jorge Sampaoli é a intensidade, não a qualidade técnica. Se jogar com o mesmo espírito do jogo contra o Flamengo, o Peixe pode bater qualquer adversário, dentro ou fora de casa.
Se diminuir o ritmo, vai tropeçar como no segundo tempo contra o Fortaleza ou no jogo contra o time reserva do Athletico-PR, que perdeu em casa na última rodada para o lanterna Avaí.
A tarefa não é fácil. Manter a concentração e foco em 19 jogos. Mas se esse time quiser conquistar algo, não podemos esperar nada diferente disso. O time precisa chegar antes em toda dividida, ganhar toda segunda bola. E precisa jogar!
São 19 finais
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