Fernando Diniz foi apresentado como novo técnico do Santos nesta segunda (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

O torcedor santista terá o primeiro contato com o técnico Fernando Diniz sob o comando do time santista nesta terça-feira (11), às 19h15 (horário de Brasília), contra o Boca Juniors-ARG, na Vila Belmiro.

Porém, o primeiro contato “fora de campo”, através de uma coletiva aconteceu nesta segunda-feira (10), durante a apresentação do novo comandante santista para a temporada.

A primeira impressão, pelo menos para a colunista que vos escreve, foi boa, e principalmente alinhada com o que o torcedor santista gosta: Meninos da Vila em campo e valorizados. Além disso, mostrou-se alinhado com a realidade financeira do clube.

Diferente do que estamos acostumados(as) no futebol, Diniz pregou cautela quando o assunto foi reforçar o elenco com contratações. O motivo? Os Meninos da Vila que de acordo com o novo treinador do Peixe, demonstraram personalidade e qualidade, principalmente, nos últimos jogos disputados.

Desta forma, o técnico que se diz cauteloso vê a necessidade de reforços pontuais que possam colaborar no desenvolvimento dos bons valores que já temos no elenco.

E bom, se você acompanha minimamente as notícias do Santos sabe que a situação financeira não nos permite sonhar com reforços de impacto, além de saber que jogadores como Pirani, Kaiky e Ângelo estão se desenvolvendo jogo após jogo.

Outro fator de destaque durante a coletiva foi sobre a forma como analisamos as partidas de futebol e como somos influenciados caso o time que torcemos vença, empate ou perca um jogo.

“Já sugeri isso: se as pessoas assistirem o jogo e tirarem os gols, e as pessoas não souberem quem venceu, comentários serão diferentes. Poderia até ser um estudo acadêmico. A análise pode mudar e ser mais técnica, mais fria”, disse Diniz.

E com esse trecho da coletiva eu encerro esta coluna com um pedido:

Vamos ter paciência nesse novo início de trabalho do Santos em 2021. Resultados vitoriosos não acontecem de um dia para o outro, se queremos soltar o grito de “É CAMPEÃO” o quanto antes e afastar de vez o fantasma do rebaixamento (inédito em 109 anos), precisamos aprender a pensar fora do considerado tradicional no futebol e ter paciência para o trabalho consiga ser desenvolvido.

Os resultados são importantes, mas são os processos que fazem com que as conquistas apareçam de forma mais corriqueira.

Boa sorte, Diniz!